A imprensa de todo o mundo ficou de olho na estréia do Brasil na Copa do Mundo contra a Croácia, principalmente os argentinos. O apaixonado diário <i>Olé</i> ironizou o desempenho brasileiro comandado por Carlos Alberto Parreira.
Se apresentavam eles. Eles, que jogam o futebol mais lindo do planeta, os donos do jogo bonito. Eles, que podem se dar ao luxo de não depender de um resultado para juntar em um gramado, talentos como Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano. Não faz falta esclarecer que estamos falando do Brasil, publicou o jornal com o título: Brasil, com susto.
O jornal destacou ainda o poder de decisão de Kaká e lembrou ainda que a equipe não foi bem coletivamente. A velha e famosa história das individualidades. Alguma das figuras tira de sua galeria uma jogada de puro talento, de seu engenho, sua explosão e muda as coisas. Kaká pegou a bola no meio da defesa croata, deixou um homem pelo caminho e acertou o ângulo, disse o jornal.
Outro jogador que foi alvo do jornal foi o atacante Ronaldo. Para tentar prender a bola, Parreira tirou um peso pesado, Ronaldo, e colocou um peso mosca, Robinho, fala o texto.
No entanto, apesar das brincadeiras, o jornal analisa a vitória do Brasil de forma coerente. Foi um time pálido, com muito pouco de festa e temeroso de sobra. Um time que pode desequilibrar a qualquer momento com seus homens de frente (desta vez apareceu Kaká), mas que também sofre horrores quando é atacado. De qualquer maneira, está apenas começando. Não nos esqueçamos, por favor, que estamos falando do Brasil, disse o jornal.
