Virgula: Cara, quando você resolveu se filiar ao MST?
Wagner: Em janeiro de 2004, quando deixei de ser petista.

V: Antes disso, já passava pela sua cabeça participar mais ativamente de algum movimento social?
W: No final da minha pré-adolescência algumas questões se tornaram mais sólidas para mim…Meus pais [Orlando Farias Silva e Marily Gonçalves Farias] eram militantes do MDB [Movimento Democrático Brasileiro, fundado em 1966].

V: Como é a experiência de ser um jovem acampado?
W: Então, nos acampamentos aprendemos a prezar pela subsistência das atividades mais fundamentais, como ter cuidado com água do poço, desenvolver a plantação coletiva e cortar madeira. Esse trabalho coletivo desenvolveu diversos valores em mim. Além disso, a diversidade cultural, os debates políticos e a solidariedade fora momentos relevantes para mim.

“A polícia, que, sem mandato de prisão, vinha nos intimidar…”


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Saiba qual é a rotina de um jovem integrante do MST