Ser conhecido na mídia, ser filho de político ou até mesmo político, funcionário público, homem da lei ou apenas ter prestígio no meio social faz com que muita gente se ache no direito de dar uma carteirada. Mas, se Palocci furou fila para entrar num vôo, imaginem fazer uma aeronave que está prestes a decolar parar no meio da pista. Acredite, aconteceu.

Na quarta-feira de cinzas de 2006, em Campinas, o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque deu ordem ao fiscal do Departamento de Aviação Civil para pedir à torre que impedisse a saída do avião que seguia para Brasília e já estava lotado. Por que? Porque ele queria embarcar de qualquer jeito.

E conseguiu. Um casal foi retirado do avião para que Albuquerque e a esposa pudessem embarcar. O que o casal ganhou com isso? Passagens para a viagem por outra companhia e a estadia do hotel em que ficariam em Brasília paga.

“Quando eu percebi que não ia embarcar, eu solicitei à administração do aeroporto e à própria companhia que dessem uma solução para esse problema. Agora, a solução não dependeu da minha atitude”, argumentou o general Francisco Albuquerque em entrevista ao Jornal Nacional.

Carteirada: crime ou falta de educação?


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Quem (acha) que pode dar carteirada?