(Da redação) – Imagine alguém que dirige bêbado, sem habilitação e, ao ser flagrado, se recusa a passar pelo teste do bafômetro. Agora imagine que essa pessoa não é presa, sequer multada ou levada para delegacia para prestar depoimento. E, por fim, ainda é levada para casa sob escolta da Polícia Militar. Essa cena, por mais absurda que pareça, já aconteceu mais de uma vez em Brasília. O detalhe é que os motoristas envolvidos são parentes de diplomatas e, por isso, não correm risco de processo ou prisão.

O caso mais recente aconteceu com Sebastian González Ayala, de 19 anos, filho do embaixador do Paraguai, Luiz González Arias. Felizmente, ele causou apenas um acidente leve, sem vítimas. Mas serviu para levantar novamente a discussão em torno da impunidade para parentes de representantes internacionais, especialmente em uma cidade onde circulam mais de 2 mil veículos diplomáticos.

A exemplo de outros países, o Brasil deve incluir esses carros em seu Registro Nacional de Veículos a partir de 2009. Isso até faz com que eles possam ser multados, mas, pela Convenção de Viena, da qual o Brasil é signatário desde 1965, os diplomatas continuam não sendo obrigados a pagar por essas sanções. A medida teria um caráter mais simbólico, tentando causar um constrangimento que possa ajudar a evitar novos abusos.

(com informações do UOL)

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Parentes de diplomatas aproveitam imunidade no trânsito

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