A polêmica do sumiço de bens valiosos continua sem explicação. Casos de documentos de mortos no vôo 1907 usados para abrir financiamentos foram registrados no Rio de Janeiro. “Temos passado muitas dificuldades. São muitas as informações que não são repassadas pela Gol e pela Aeronáutica. Somos nós quem arcamos com os prejuízo”, afirma o pai da vítima.

Na contagem dos dados, as companhias aéreas também saíram perdendo. Um ano depois do acidente com o Boeing da Gol, os preços das passagens caíram 9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Em 2007, que registrou o mais grave acidente aéreo do país, com o Airbus da TAM, a queda foi de 4,5%.

Já segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mesmo com os acidentes, o número de passageiros transportados continuou crescendo no país. Mas o aumento, de cerca de 10%, ficou abaixo da oferta de novos lugares nos vôos, que teve também um acréscimo de 16%.

O dia 29 de setembro de 2007 será de homenagens em todo o país às vítimas do vôo 1907. Em Brasília, sede da associação dos familiares dos falecidos na tragédia, serão celebrados cultos da catedral da cidade pela manhã. O Jardim Botânico do município será palco de uma manifestação, às três da tarde, que deve contar com muitos dos participantes do grupo. O público poderá acompanhar, entre outras atividades, o lançamento de 154 pombas brancas simbolizando a paz.

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