O mercado está definitivamente saturado. Tem muito professor para poucas vagas.

A ex-professora de ensino médio, Tatiana Ramos Maia, de Varginha-MG, se formou em 2000 e trabalhou apenas quatro anos na área. Com as dificuldades de obter um emprego fixo, largou mão da carreira e partiu para o setor comercial.

“Não há estabilidade. Você não sabe se no ano seguinte vai estar empregada ou não”, conta. “Os concursos são uma enrolação. Você passa, mas não sabe quando vai ser chamada.E quando passa, eles chamam pessoas com mais experiência profissional. Gente que já tem outro emprego”. Tatiana diz que recebia um salário de 660 reais mensais, piso salarial da época.

No entanto, é possível arranjar um espaço. Claro que não dá apenas pra fazer a graduação. Segundo Ronaldo, o profissional tem que correr atrás de cursos de especialização e línguas.

Um novo espaço em ascensão é para os professores que se empenharem a falar o LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), pois ela vem sendo exigida em concursos públicos. “A demanda é grande por esses profissionais”, alerta Ronaldo. Taí. Queria um espaço na área e encontrou. Especialize-se e garanta um emprego.


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A realidade do mercado de trabalho