Com o longa-metragem que caminha pelas artes visuais, dança, cinema, música e arquitetura, Mario Lopes acaba de divulgar “Movimento III_Celebration: Espumas pós-tsunami”. O projeto busca relatar um espaço de transformação, cura e celebração de corpos pretos.

Em parceria com Erica Malunguinho, Leo Castilho, Mahal Pita, Dandara Modesto, Maloka Filmes, Malu Avelar, Maré de Matos, Kelet (Finlândia) e mais nomes o artista desenvolve a temática através da linguagem artística.

Sou muito grato por todas essas existências poderosas que tornaram o sonho do filme em uma realidade para sonhar. Mais de 50 pessoas, espalhadas por 4 cantos do mundo, trabalhando com paixão e entrega em plena pandemia. Companheires que, mesmo na exaustão instaurada pelo vírus sindemico, invocaram a esperança… deixando de correr atrás da tal luz no fim do túnel e juntes resolvemos explodir o túnel para que a luz entrasse agora atravessando nossas corpas, corpos e existências aqui, alí e lá. Realizamos uma afrotranstopia”, ressalta o artista.

O longa acompanha a trama de uma pequena comunidade que sobrevive após uma catástrofe ambiental. Os sobreviventes buscam encontrar novas alternativas de vida por meio de experimentações com tecnologias remanescentes. Enquanto é necessário combater a doença de PACACO-bi, sequela das violências patriarcais, capitalistas, coloniais, binaristas e mais.

“Movimento III” está sendo exibido em espaço instalativo e comissionado pela Trienal de São Paulo 2021, por convite da curadora Diane Lima, Thiago de Paula e Beatriz Lemos, com o financiamento e apoio de Secretaría de Cultura da Cidade de Munique – Kulturreferat der Landeshauptstadt München, Promotion Centre for Audiovisual Culture – AVEK, SESC São Paulo, Kenno Filmi, PlattformPLUS France Lyon, Goethe-Institut e Fundação AUE.


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”Movimento III” mescla diversas linguagens artísticas em ode à transformação e celebração

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