Professora de USP comenta “vape de vitaminas”: “Marketing de enganação” (Foto: Duncan Shaffer / Unsplash)

Nas últimas semanas, diversas propagandas sobre supostos vaporizadores de vitaminas começaram a aparecer nas redes sociais – com direito, inclusive, a publicidade de influencers. Ao contrário do que possa parecer nas peças publicitárias, entretanto, o efeito de tais ferramentas pode ser muito danoso para a saúde.

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“O pulmão não é o trato digestivo para receber vitaminas. O pulmão foi feito para receber ar e, quanto mais puro, melhor. As micro e nano partículas podem causar um processo inflamatório e, nos casos mais graves, pode até precisar intubar o paciente”, afirma  Jaqueline Scholz, professora da Faculdade de Medicina da USP para a BBC.

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Em sua propaganda, a empresa afirma que o produto “garante a energia necessária para realizar as mais variadas tarefas”. A ANVISA, entretanto, também não reconhece a eficácia do item, adicionando que “não é possível a apresentação de vitaminas na forma de vaporizadores”.

“O produto não pode ser comercializado como suplemento alimentar”, adiciona a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Apesar de serem proibidos pelo orgão, o produto continua a ser vendido pela internet.

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Professora de USP comenta "vape de vitaminas": "Marketing de enganação"