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Calma, homens, brochar é comum, mas se as falhas se tornarem constantes, é bom visitar um médico. No Brasil, a disfunção erétil atinge cerca de 2 milhões de homens, mas se engana quem pensa que a doença só afeta a vida sexual do idoso. Dentro dessa margem, 10% tem de 18 a 59 anos, 30% está na casa dos 59 a 70 anos, e 61% dos pacientes passaram dos 70 anos.

De acordo com o urologista Dr. Wagner França, o homem que sofre com esse tipo de dificuldade precisa se consultar com um especialista e avaliar se o problema é orgânico ou psicológico. “O diabetes, a hipertensão arterial, a doença cardíaca, o hábito de fumar e a idade podem favorecer ou causar disfunção erétil”, explica o médico.

Quando tratamentos com remédios conhecidos como Viagra e Cialis não funcionam, tampouco as drogas injetáveis diretamente no pênis, as próteses penianas podem ser pensadas como uma terceira alternativa.

PRÓTESES PENIANAS

Existem três tipos de próteses penianas: maleável, inflável de 2 e de 3 volumes. Elas são implantadas nos corpos cavernosos do pênis para manter a rigidez do membro durante o sexo. “Os implantes não doem, não atrapalham na hora de urinar e não prejudicam a sensação de prazer, pois não alteram a inervação do órgão”, afirma o Dr. Wagner França.

Reprodução Prótese maleável

A prótese maleável é feita de silicone com ponta de platina, e tem um funcionamento simples. Na hora do sexo, o tônus peniano é permanente, e, após a relação sexual, o homem pode colocar o pênis na posição que achar mais confortável.

PRÓTESES INFLÁVEIS DE 2 OU 3 VOLUMES

Reprodução Prótese inflável de 2 volumes

Antes do ato sexual, essas próteses podem ser infladas através de um botão colocado no escroto. Para desinflar a prótese e deixar o pênis na posição de repouso, o paciente deve acionar a mesma bomba.

Reprodução Prótese inflável de 3 volumes

CIRURGIA

De acordo com o urologista ouvido pelo Virgula, o procedimento cirúrgico leva cerca de 1 hora para ser realizado. Após a operação, o paciente deve aguardar 1 mês para a cicatrização total, e, após a recuperação, pode levar uma vida normal e ativa. As próteses também precisam ser reavaliadas por um especialista, pois algumas precisam ser trocadas a cada 10 anos.

 


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