Måns Zelmerlöw

Måns Zelmerlöw

Måns Zelmerlöw, um sueco de 28 anos que já era ídolo em seu país, venceu o concurso Eurovision no sábado (23) com a música Heroes. Na final, ele superou competidores da Rússia e da Itália, em um espetáculo transmitido pela TV, a partir de Viena, na Áustria, para estimados 200 milhões de espectadores.

Apesar de ter pedido desculpas mil vezes e dizer que não passou de um mal-entendido, ele teria afirmado, no ano passado, em um programa de TV sueco em que os entrevistados jantam e conversam como em um reality show, o Pluras Kök, que “não existe igualdade natural para homens que querem dormir entre eles”, segundo o site Wiwibloggs noticiou (veja aqui). Ele também teria chamado a homossexualidade de “avvikelse” (anormalidade).

O Eurovision, evento onde impera o kitsch, é conhecido por abrir espaço para a diversidade. O vencedor do ano passado, a drag barbada Conchita Wurst, havia sido uma sinalização evidente pela tolerância.

“Eu só quero dizer que somos todos heróis, não importa quem você ama, o que somos e em que acreditamos”, afirmou Zelmerlöw, ao receber o microfone de cristal dado ao vencedor.

O nome mais famoso ao vencer o Eurovision também é da Suécia, o ABBA, que levantou o troféu em 1974. O festival, que é decidido por um híbrido entre o voto de jurados e do público, já existe há 60 anos.


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Sueco acusado de homofobia vence o Eurovision um ano após drag barbada