Rihanna

Rihanna não canta como Beyoncé ou Lady Gaga, mas a barbadiana é uma legítima rude girl do reggae, personifica a mulher liberal do século 21 e tem hits em profusão como Only Girl (In The World), What’s My Name, Umbrella, Where you Have Been e Bitch Better Have My Money.

Antes de mais nada, como se viu no penúltimo dia de Rock in Rio, no sábado (26), ela  tem o carisma dos popstars que parecem ecoar o hit popularizado por Wilson Simonal. “Eu era pequeno/ Não tinha talco/ Mamãe passou açúcar”.

A histeria provocada por ela, apenas por subir ao palco é sintomática de que RiRi simplesmente não precisa cantar para reinar. Quando o faz, meio vacilante, com uma banda de apoio que acompanhava as bases pré-gravadas, ela se destaque mais pelos trejeitos. Um dos mais emblemáticos, é o que ela simula se masturbar, praticamente uma inversão do gesto falocêntrico de Michael Jackson.

A penúltima noite de festival teve como outros destaques o fenômeno inglês Sam Smith, em sua estreia no Brasil e o herói do pop nacional Lulu Santos.

Mas ela será lembrada por muito tempo pelo esculacho de RiRi. Sorry, bitches, na era do twerk, o rebolado de RiRi e sua maloqueiragem de luxo são a coisa mais rock and roll do mundo. Neste domingo, outra postulante a rainha do Rock in Rio 2015 lacra o festival, Katy Perry. Tudo leva a crer que o RIR terá duas monarcas.


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Sorry, bitches, Rihanna assume a coroa do Rock in Rio com maloqueiragem de luxo

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