Reveja os destaques das 8 edições do evento
2000
O primeiro, maior e mais importante festival de música eletrônica do Brasil começou em 2000 no Autódromo de Interlagos, São Paulo. Curitiba também recebeu o Skol Beats nesse ano, no Jockey Club do Paraná. Algumas das principais atrações da estréia foram Frankie Knuckles (um dos criadores da house music), o show energético do Green Velvet, os super-populares Paul Oakenfold e Bob Sinclar (que contou com a ajuda de Salomé da Bahia nos vocais) e Armand Van Helden, em mais de 17 horas de festival para 20 mil presentes.
2001
Em 2001, o Skol teve edições em São Paulo, Rio e Curitiba. Em SP, o local continuava sendo o Autódromo de Interlagos.O público dobrou: agora já eram 40 mil cabeças dançando em um lineup que contava com o rei do minimal Richie Hawtin, John Digweed, Roger Sanchez e Mau Mau em dose dupla: show ao vivo (com seu projeto M4J) e discotecagem. A tenda de drum n’ bass já era uma das mais fortes, sob o comando de Ray Keith, Bryan Gee, Patife e Marky, entre outros.
2002
Bye bye, Interlagos! 2002 foi a última vez em que o Autódromo recebeu o evento e os ingressos se esgotaram faltando dois dias para o festival. Goldie, Bryan Gee e DJ Hype fizeram “chover” na tenda Movement (drum n’ bass) de tanta gente. A edição teve também Dave Angel, Deep Dish, os clássicos François Kevorkian e Todd Terry e um set histórico de Mau Mau no palco principal, onde antes haviam se apresentado também Groove Armada e Technasia em shows inesquecíveis.
2003
Do Autódromo para o Sambódromo. Foi em 2003 que o Skol Beats começou a ser realizado do lado do Anhembi. Marky e XRS, embalados pelo hit “LK (Carolina Carol Bela)”, fizeram um espetacular ao vivo com o MC Stamina no palco principal, onde também se apresentaram os lendários grupos 808 State e Stereo MCs. Teve mais: um dos pais do techno, Derrick May, a dupla Layo & Bushwacka!, a impressionante técnica do inglês Dave Clarke e os drumbeiros gringos Grooverider e LTJ Bukem – tudo isso para um público de 44.000 pessoas.
2004
Benni Benassi garantiu a “Satisfaction” de boa parte dos 50 mil baladeiros que foram à quinta edição do festival. Teve também o electroclash do Fischerspooner, shows ao vivo de Basement Jaxx e Dave Clarke, a segunda apresentação de Richie Hawtin no Skol, que encerrou o palco principal, a jamanta house de Derrick Carter e o progressivo de Sasha. E, claro, a Movement, tenda de drum n’ bass, que recebeu gigantes como Roni Size e Photek ao lado dos brasileiros mais que consagrados Patife, Marky e Andy.
2005
Mais medalhões marcaram o Skol Beats 2005, que inovou em misturas nunca antes imaginadas no trio Pepsi X Electric. Algumas delas foram Edgar Scandurra + Renato Lopes, o groove black de Nego Moçambique ao lado de Gerson King Combo e os grandes mineirinhos Robinho e Rogério Flausino. Ah!, não tem como não falar do electro que saiu dos equipamentos de dois competentes rapazes: o compenetrado Anthony Rother e o festeiro Mylo. Sem falar no show do Faithless, que arrancou lágrimas de muito marmanjo presente.
2006
Esse foi o ano que o Skol Beats teve seu maior público: quase 60 mil pessoas. Também, olha quem era a atração principal: Prodigy, que arrebentou com seu show 50% rock 50% eletrônico. Nesse ano teve também o electro sensual do Tiga, a disco-punk do LCD Soundsystem, o top alemão Sven Vath e a estréia do psy trance no Palco Tribe. Quer mais? Gui Boratto, Steve Angello e mais encontros inusitados no Pepsi X Electric: Camilo Rocha e os mundialmente badalados Cansei de Ser Sexy, Edson Cordeiro + Mau Mau e Deise Tigrona + Turbo Trio.
2007
Para garantir o conforto do público, em 2007 o festival foi dividido em dois dias e se mudou para o Espaço Skol Beats, do lado do Sambódromo. Teve o som clássico de Afrika Bambaataa, o arrasta-multidões David Guetta, a França bem representada por Laurent Garnier e Miss Kittin, a divertida dupla Simian Mobile Disco, o show de imagem e som do Addictive TV, as acrobacias técnicas de Q-Bert, o escracho dos meninos do Bonde do Rolê, o electrohouse de D Ramirez e a black music do trio global Antônia.
