O DJ Feio mostra que sim! Lançando seu primeiro CD, o cara bateu um papo com a gente e falou do álbum, das raves, das drogas e muito mais …

Na boca da galera a música eletrônica tem os mais diversos sinônimos, vai desde o putz-putz, eletrônico, technera, psico, drum n’ bass, house, barulheira, trance e assim por diante. Mas para quem manda bem e conhece o assunto, sabe que cada nome corresponde a um estilo e cada estilo tem diferenças significantes entre si.

No quesito “fat psychedelic groove”, uma vertente de trance, o DJ Feio é um dos maiores nomes do cenário eletrônico do país, e lança agora seu primeiro CD, pela gravadora Trama, ” XXXperience II “, nome que vem da festa XXXperience , em que Feio é dono e organizador, uma rave que viaja o Brasil inteiro e até o final do ano estará na sua 50º edição. O primeiro a lançar álbum com nome da festa foi o DJ Ricca do Amaral, amigo e parceiro de Feio, também dono do evento.

Surfista profissional, estilista de grifes de surf, o DJ já não é mais um jovem de 20 e poucos anos, mas deixa muito moleque no chinelo esbanjando juventude e energia por aí.

Feio descreve seu som como ‘faixas super bem feitas, vários sons são acrescentados, feitas com o track – que são as faixinhas de cada tipo de som, a música psicodélica, com mais de 30 tipos de batidas diferentes.Com todos aqueles barulhinhos que supostamente levam a pessoa ao transe’.

O destaque do disco é que as músicas servem para agitar uma rave, já que o DJ disponibilizou um encarte com o número de BPMs (batidas por minuto) de cada faixa. Uma ‘socialização’ do seu som. ‘No CD a sequência é como se o cara estivesse numa festa, vai devagar, e subindo. Você começa a festa dando uma bombadinha, no meio fica mais excitante, de manhã está bombando, dá uma acalmada para descansar e depois um agito para dar fim a festa’, explica.

Música Eletrônica, raves e suas polêmicas


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Será bonito ser feio ?

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