Rio Montreux Jazz Festival anuncia line-up com Emicida e Ney Matogrosso (Foto: Marcos Hermes)

Em outubro de 2023, o Rio de Janeiro recebe a terceira edição do Rio Montreux Jazz Festival, evento que conquistou a cidade com grandes nomes da música brasileira e internacional e que novamente apresenta shows exclusivos, encontros inéditos e novos arranjos. O festival terá quatro dias de duração, de 11 a 14 de outubro, e, acontecerá no Parque Bondinho Pão de Açúcar, Morro da Urca, e também na Orla do Rio de Janeiro e Forte de Copacabana com mais de 30 apresentações gratuitas.

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Seguindo o modelo conhecido mundialmente do Montreux Jazz Festival, criado em 1967 na Suíça, o evento tem em seu line-up nomes consagrados assim como espaço para novos talentos que começam a trilhar seus caminhos na música. Também contará com a participação de instituições que utilizam a música como forma de educação, acessibilidade e inclusão social. A ideia é que, no período do festival, a cidade vivencie experiências musicais em diferentes locais.

No Parque Bondinho Pão de Açúcar, Morro da Urca, endereço principal do Rio Montreux Jazz Festival, estarão dois palcos – Villa-Lobos e Village – com capacidade para receber até 2 mil pessoas por dia de evento. Além de 4 shows diários, o espaço conta também com área de convivência, com opções de alimentação e bares e a vista mais espetacular da cidade do Rio de Janeiro.

A programação do Rio Montreux Jazz Festival, desde sua primeira edição em 2019, tem a assinatura do produtor musical Marco Mazzola. Idealizador da noite brasileira do Montreux Jazz Festival, que teve início em 1978, Mazzola busca trazer para os palcos apresentações inéditas no país, encontros entre grandes estrelas e também artistas se aventurando em novos ritmos e instrumentos. Um ponto de destaque também está na seleção dos novos artistas, músicos promissores que tem a oportunidade de mostrar seu talento para um público mais amplo e já com a chancela da curadoria do festival.

“Ter o Brasil como um dos primeiros países no mundo a receber uma edição do Montreux Jazz Festival, em 2019, foi muito emblemático. É um reconhecimento ao nosso trabalho junto à organização da Suíça e também uma reverência ao potencial e a força da música brasileira. Chegamos agora nesta terceira edição trazendo todo o potencial do evento, neste formato que envolve a cidade e leva música para diferentes regiões e para um público diverso. Esse é o verdadeiro espírito de Montreux – multiplicar a boa música, reverenciar os artistas e, sobretudo, criar uma experiência inesquecível para o público”, diz Marco Mazzola.

A 3ª edição do Rio Montreux Jazz Festival será aberta, dia 11/10, no Palco Villa-Lobos com o puro jazz do contrabaixista John Patitucci, que traz ao Brasil seu all-star Electric Guitar Quartet apresentando David Gilmore, Steve Cardenas e Brian Blade. O repertório contará com obras que viajarão por toda sua discografia, do Classic Jazz até o Jazz-Fusion. Na sequência, Al Di Meola voltará a empunhar guitarras elétricas em um show inédito no Brasil, “Al Di Meola Acoustic Eletric Band” desenvolvido especialmente para o festival, onde um dos mais aclamados guitarristas de jazz do mundo fará dois formatos na mesma apresentação: um totalmente acústico e outro elétrico.

A última noite do Rio Montreux Jazz Festival 2023 receberá o ícone do Jazz, Billy Cobham. Billy virá com sua banda principal formada por Emilio Garcia na guitarra, Steve Hamilton e Camelia Ben Naceur nos teclados e Victor Cisternas no baixo, apresentando um show dedicado a toda sua discografia de mais de 40 anos. Fechando o Palco Villa-Lobos, Emicida vai surpreender ao apresentar o espetáculo inédito criado para o festival “AmarElo encontra A Love Supreme”, onde o artista recria seu show AmarElo inspirado pela masterpiece do Jazz, A Love Supreme, de John Coltrane.
Entre os shows principais que acontecem no Palco Villa-Lobos, o público ainda poderá curtir o palco Village, onde se apresentarão artistas de diversos estilos musicais como Nanda Moura com sua cigar box guitar e seu genuíno blues, Dani Spielmann e seu trio de choro, YEBO- musical inspirado na dança típica da África do Sul-, e Maíra Freitas com seu quarteto de música instrumental além de outras atrações nacionais e internacionais.


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