Chegou o final de semana e você está louco para esquecer as provas, as discussões em casa e os pepinos do trabalho. Nada melhor do que sair, curtir um bom show, cair na balada ou assistir àquele filme do qual todo mundo está falando. Isso para mencionar as principais formas de lazer do jovem brasileiro. Mas, se você não é multimilionário, dá valor ao dinheiro e não tem um pai banqueiro, a primeira pergunta que você faz aos seus amigos ou aos guias de lazer é: quanto morre? Sim, quanto eu vou gastar com essa brincadeira?

Uma pesquisa realizada pela Fundação Procom de São Paulo e pela Universidade Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) em 2000 mostrou que 35% dos jovens preferem gastar sua grana (ou a dos pais) com lazer. Mas o fato é que aproveitar as opções de diversão em São Paulo ou em qualquer grande cidade brasileira significa apertar o orçamento ao máximo, já que nada está muito barato.

Se você está no Rio de Janeiro e quer assistir às apresentações do Jota Quest no Claro Hall, nos dias 20 e 21 de abril, por exemplo, terá que desembolsar entre R$40 e R$100. E essa é a média de preço dos ingressos nas principais casas de shows brasileiras.

Pouco? Certamente não. Em 2001, 24% da população economicamente ativa do país vivia com menos de 1 salário mínimo por mês (na época, R$180), segundo dados do IBGE. Pois é, não é nada barato…

As grandes redes de cinema também não amenizam em nada. Embora todas elas vendam meia-entrada para jovens dos ensinos fundamental, médio e superior, o preço dos ingressos assusta qualquer um. As taxas variam de R$7 a R$15, dependendo da região da cidade em que se situa o shopping.

Continua…


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O alto custo da diversão para o jovem