O mais recente álbum do Nação Zumbi, Fome de Tudo, chega às lojas nesta terça-feira (30), apesar de já estar circulando pela web.

O sétimo disco da banda mistura traços de rock, funk, rap, psicodelia, samba e maracatu, e diluiu as características como o uso da percussão, as características regionais ou o mangue beat que foram marcas de seus CDs anteriores.

“Até hoje há a idéia de que somos uma banda de maracatu”, fala o vocalista Jorge du Peixe. “Apesar de usarmos os tambores, nunca fomos. Conseguimos nos desvencilhar desse rótulo”, diz ele.

No novo álbum as palavras de ordem são ‘experimentações sonoras’.

“A gente faz música livre”, conta Jorge. “Está em nosso incosciente confundir mesmo”.

Produção

Diferente dos outros discos, produzidos pela própria banda, Fome de tudo terá a participação do produtor brasileiro radicado nos Estados Unidos, Mario Caldato Jr, que já trabalhou em discos de gente como Beastie Boys, Beck, Planet Hemp, Marcelo D2, entre outros.

“Mario é um cara muito tranquilo, voltado para o trabalho. De doidão já basta a banda”, diz o guitarrista Lúcio Maia.

Graças ao produtor, o disco tem participações como a do tecladista Money Mark, o quarto Beastie Boy e da cantora Céu.

Além disso, também por conta de Mario, houve uma mudança de gravadora, da Trama para a Desc Disc.

“Pensamos em renovar o contrato, mas chegava a ser indecorosa a proposta da Deck”, fala Maia. “Eles toparam fazer um disco com o Mario, gravado no Rio e em São Paulo. O João Marcelo Bôscoli [presidente da Trama] disse que não poderia cobrir essa proposta”.

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Novo CD do Nação Zumbi chega às lojas e promete ser algo indefinível

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