Foi curto? Sim. Foi intenso? Também! O show do Muse, que rolou neste sábado (24) em São Paulo no Allianz Parque, foi tipo dose certa para os fãs. Matt Bellamy, Chris Wolstenholme e Dominic Howard vieram fazer um jogo rápido; enfileiraram hits atrás de hits e não abriram espaço para firulas e aquelas músicas melodramáticas intermináveis que encontramos em seus discos (ainda bem). Foi tipo ‘pá, pum’, papo reto. Tá ligado?
Músicas do novo e pesado disco Drones deram o tom do espetáculo. Mas, hits como Plug In Baby, Muscle Museum, Time Is Running Out e Starlight não poderiam faltar, e estavam no set. Para finalizar, mandaram a empolgante Knights of Cydonia, que saiu ecoando na nossa mente.
O Estádio não estava completamente lotado (a Pista Premium possuía espaços vazios e a Arquibancada Superior nem foi aberta), e a produção também foi reduzida perto da que eles costumam apresentar no exterior. Por exemplo, os drones que sobrevoam o público durante os shows gringos não vieram. Mas teve:
Chuva de papel picado durante Mercy, que deixou a casa do Palmeiras totalmente tricolor.
Muse toca Mercy em São Paulo com direito a chuva de papel picado
E bolas pretas e gigantes sobrevoando a cabeça da galera ao final de Uprising
Muse encerra show em São Paulo com Uprising
Não chegou a ser uma apresentação bombástica como a do Rock In Rio, em 2013, ou como no Lollapalooza, em 2014, mas talvez fosse isso mesmo que os fãs do Muse estavam precisando; um concerto mais ‘intimista’, mesmo sendo em um estádio, e com aquela cara de “hoje somos só de vocês”. E foi bonito!
Saca só a vibe do show:
Showzaço do Muse no Allianz Parque, em SP
Créditos: Gabriel Quintão