Por conta dos infinitos atritos americanóides com outros países, artistas tomam as dores e se redimem perante a crise.

Um exemplo disso é o Moby, que pede desculpas à Venezuela através do jornal El Universal:

“Tenho algo preparado: desculpar-me pelo meu país. Lembrar a todos que simplesmente porque temos gente como George W. Bush e (o reverendo evangélico) Pat Robertson não significa que todos os americanos estão loucos”, declarou.

Acontece que o pastor Robertson pediu o assassinato de Chávez. Assassino. Depois teve a cara de pau de pedir “desculpas” esfarrapadas: “nossas forças especiais deveriam ‘tirá-lo’, e tirá-lo pode ser coisas como ‘seqüestrá-lo’.

Sei.

“Todos sabemos porque a administração Bush e os republicanos estão incomodados com a Venezuela, é pelo petróleo. O mundo gira em torno do petróleo. George Bush e Dick Cheney foram presidentes de empresas petroleiras (…). Qualquer problema que tenham com a Venezuela estou certo de que se trata disso”, concluiu o músico.

Nesta quinta-feira, Moby vai pela primeira vez à Venezuela, no sudoeste de Caracas, para apresentar o último disco Hotel.

O problema é que Caracas acusa Washington pelo golpe de estado de 2002, e Washington acredita que a Venezuela é um “desestabilizador do continente”.

Difícil.


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Moby pede desculpas à venezuela em nome dos EUA