Sir Mick Jagger encontrou “satisfaction”, finalmente. O roqueiro rebelde de 58 anos, cujas atividades extraconjugais não fazem dele exatamente um marido e pai modelo, deixou claro o prazer que sentiu ao ver seu nome incluído na lista de agraciados com títulos de nobreza que circulou no sábado, aniversário oficial da rainha Elizabeth.

“Fiquei muito feliz e me senti honrado”, disse ele à Reuters Television. “Além disso, fiquei surpreso. Confesso que não esperava por isso”.

A beleza e os lábios carnudos de Jagger, somados à imagem que os Rolling Stones ostentavam de “Majestades Satânicas”, chocaram os pais britânicos e conquistaram seus filhos, nos anos 1960.

Jagger disse que a banda foi perseguida e vilipendiada durante anos. A notícia da concessão do título de nobreza a um homem que em 1967 chegou a ser preso por posse de drogas gerou críticas acirradas, especialmente voltadas ao primeiro-ministro Tony Blair, acusado de demagogia por tentar agradar aos ouvintes da música pop.

Mas nada disso incomoda Mick Jagger, hoje um dos homens mais ricos da Grã-Bretanha, dono de residências em Manhattan, na ilha de Mustique, em Londres e na França.

O veterano, magérrimo e “workaholic” vocalista da banda que já foi descrita como o maior grupo de rock’n’roll do mundo é tão conhecido por sua vida amorosa ativa quanto por sua energia frenética em cima do palco.

Sua lista de ex-esposas e namoradas é extensa. Jagger é pai de sete filhos com quatro mulheres.

O roqueiro vai pôr o pé na estrada novamente com sua banda dentro de dois meses, no início de uma turnê mundial que começa nos Estados Unidos, em setembro, e disse que terá que encaixar sua cerimônia de investidura como cavaleiro dentro do cronograma da turnê.


int(1)

Mick Jagger está feliz em ser

Sair da versão mobile