(Foto: Fabricio Vianna/ divulgação)

Ícones da acid house e do rock psicodélico que tomou a cena britânica no início dos anos noventa, os escoceses do Primal Scream voltaram ao Brasil para se apresentar nesta quarta, 28, em show único no país, realizado no Tropical Butantã, em São Paulo.

Liderado pelo vocalista e figura Bobby Gillespie, de 55 anos, o grupo veio desfalcado. A baixista Simone Butler ficou doente na Nova Zelandia, onde tocaram antes de vir ao Brasil, e nenhum substituto foi escalado, deixando um vazio no palco. Sempre acompanhados de duas guitrras, também não havia o segundo guitarrista. Sendo assim, estavam com Gillespie o guitarrista Andrew Innes, Martin Duffy nos teclados e Darrin Mooney na bateria.

Mesmo sem alguns integrantes e visivelmente cansados, o show do Primal Scream se garante por causa dos hits indies que marcaram aquela geração que dançava Come TogetherMovin’ On Up e Higher Than The Sun no Espaço Retrô (saudosa casa noturna de São Paulo que abrigava a galera do rock independente na década de noventa), e também da que assistia ao programa Lado B, na MTV. Ou seja: nostalgia que funciona. Sinônimo de pista cheia e feliz.

Além de canções do clássico absoluto Screamadelica, lançado em 1991, houve bastante espaço no setlist para faixas do também poderoso XTRMNTR, de 2000, com Shoot Speed/Kill Light, Kill All Hippies e Swastika Eyes. Do ótimo Chaosmosis, o álbum mais recente, de 2016, vieram Trippin On’ Your Love e 100% or Nothing, porém executadas sem a magia do estúdio.

Antes do Primal Scream se apresentaram os brasucas Boogarins, que, com sua psicodelia deixaram o público no ponto certo para a atração principal da noite. Pena que a turma de Gillespie não estava completa e não se encontrava em sua noite mais inspirada. Mas convenhamos, é sempre bom ver uma lenda dessas de perto.

Confira fotos:

Primal Scream e Boogarins em São Paulo


Créditos: Fabricio Vianna/Divulgação

 


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Mesmo desfalcado, Primal Scream coloca público para dançar em São Paulo

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