A inglesinha Lily ‘trouble’ Allen encantou São Paulo. Com fama de bocuda, ela deixou no Brasil uma outra marca: sua simpatia e excentricidade.
LDN foi o primeiro som da noite. Vestido roxo, laço verde, cigarrinho na mão e, detalhe, microfone verde fluorescente; trajada dessa maneira, Lily esbanjou carisma.
Numa levada black/reggae a inglesinha mandou Window Shooper. Em seguida, dando um pouco do ar de sua graça, ela brincou com os caras de sua banda: “Esses filhos da mãe tiveram alguns probleminhas com o som”, referindo-se a microfonia que rolou durante a primeira música.
Toda feliz, Lily pegou uma garrafa e virou vários goles de uma bebida que parecia ser whisky. “Já que estamos no país da festa, vamos aproveitar”, disse gargalhando.
Sem falar nas piadinhas sobre George W Bush, presidente dos EUA. A cantora soltou: “George Fucking Bush, suck my pussy”. Em um português menos ‘sujo’: “George Bush, filho da mãe, chupa a minha b@#@#@#”. Sim, fez juz à fama de boca suja.
Ao longo do bem humorado show, rolaram covers também. Uma linda releitura de Everybody’s Changing do Keane, a pegada ska de Gangsters, da banda The Specials e uma versão ‘Lily-quero-ser-Debby-Harry‘, com Heart Of Glass, do Blondie.
Os hits Littlest Things, Not Big, que a bêbada Lily ofereceu aos “caras de pênis pequeno”, também fizeram parte do setlist. Ainda, houve trechos de algumas músicas que, bem louca, a cantora esqueceu a letra, em Littlest Things. “São Paulo, estou um pouco bêbada, desculpa”, justificou a inglesa.
O furacão Lily Allen também aproveitou para mostrar seus dotes como instrumentista e arriscou uns acordes de guitarra quando mandou o som Sunday Morning.
Alfie foi a última música da noite que, provavelmente, vai durar por muito tempo para quem já gostava ou não da cantora. “Estou apaixonado por Lily” era frase unânime quando a moça deixou o palco.
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