Enquanto Michael Jackson passeava nas ruas de Londres no fim de semana passado procurando apoio popular para sua guerra verbal contra a Sony Music, o estado de espírito na gravadora era de perplexidade.

Jackson anunciou a fãs em Leicester Square, na capital inglesa, que iria realizar apenas algumas faixas de uma coletânea de sucessos para a gravadora, e então deixaria a companhia para sempre.

Fontes do grupo alegam, entretanto, que o contrato do superastro temperamental deve mesmo expirar depois do lançamento do disco, e que é a Sony que está no espírito de “já vai tarde”.

Jackson também reiterou acusações de que a gravadora fez uma campanha de marketing pífia com seu mais recente trabalho, “Invincible”, que vendeu míseros (para os padrões do astro) 4 milhões de cópias em todo o mundo, e chegou a chamar o chefe da gravadora, Tommy Mottola, de “demônio”.

A Sony nega as acusações. “Estamos muito orgulhosos do trabalho que fizemos no marketing e promoção de ‘Invincible’ em todo o mundo”, disse um representante.

Fontes disseram que o selo gastou 30 milhões de dólares na produção do álbum e mais 20 milhões de dólares na promoção.

Tem gente no ramo dizendo que Jackson resolveu falar mal da gravadora para dar a impressão que a culpa pelo fracasso do disco é toda da Sony, e assim garantir um contrato novo — e mais vantajoso — com outra companhia


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Jackson dispara mais munição em guerra de palavras contra Sony

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