Na última sexta-feira, rolou o show de metal clássico no anhembi, e trouxe Angra, Whitesnake e Judas Priest.

De acordo com a polícia militar, mais de 25 mil pessoas lotaram a arena do parque, sendo que o show do Angra começou às 19h, e não estava cheio. A partir das 20h30, quando David Coverdale e o resto do Whitesnake entrou em cena, já se via a multidão vibrante, variada entre famílias com crianças, metaleiros e metaleiras clichês e muitos casais, todos de preto.

O show foi conceitual e previsível, falsetes, solos, Love Ain´t no Stranger, e mais tudo que o Whitesnake poderia fazer pelo público brasileiro. Nada além disso. É clara a forte influência que o Led Zeppelin exerce sobre a banda, como uma raíz. Nada mudou.

Foi quando, por volta das 22h15, entra o Pai do Rock, senhor Rob Halford. Energético, sacudiu as plataformas móveis preparadas especialmente para as já conhecidas entradas performáticas. Divertido. O vocalista mostrou que segura o público com o peso incomparável dos riffs metaleiros, e com sua voz já muito familiar.

Sem dúvidas, o Judas Priest foi o melhor da noite, exibindo clássicos e novas canções do álbum Revolutions, sem falar da Envenenada Harley Davidson. Foram quase duas horas de diversão, celebradas com o “grande heavy-metal” exercidas pelo grupo há 30 anos, segundo Halford.


int(1)

Judas Priest faz show divertido com qualidade