Hélder Viana se une a Beto Guedes e Toninho Horta no single “Pra Bem Longe” (Foto: Divulgação)

A lembrança de um amor que passou é o ponto de partida do novo single do cantor, compositor e violonista mineiro Hélder Viana. “Pra Bem Longe” marca o encontro com dois dos maiores nomes da música brasileira: Beto Guedes e Toninho Horta. O encontro foi registrado em clipe, já disponível nas redes, e o single chega às demais plataformas digitais no dia 20 de janeiro.

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“Eu gostei muito dessa nova experiência, de cantar um pouco do meio do jazz, pois o meu negócio é rock, sempre foi rock. Acabou que deu certo e gostei muito do resultado”, conta Beto Guedes.

“Fico agradecido pelo convite. Foi bom demais! Tentando fazer sempre o melhor pela nossa música”, comemora Toninho Horta.

Composição de Hélder, a canção conta com a colaboração de um time peso. A produção executiva é de Eneias Xavier, com piano e arranjos de Deângelo Silva, Jamil Joanes no baixo, Arthur Rezende na bateria e flauta de Sérgio Danilo.

“É muito gratificante contar com nomes tão emblemáticos como Beto Guedes e Toninho Horta. Assim como Flávio Venturini, com quem lancei outro single recentemente, são referências não apenas para mim, mas para uma legião de artistas no Brasil e no exterior”, revela Viana.

Talento das raízes do Brasil

Oriundo de uma tradicional família de congadeiros, Hélder Viana nasceu no município de Oliveira, interior de Minas Gerais, em 1963. Iniciou a carreira artística em 1978, no festival da canção local, passando depois a residir em Belo Horizonte, para onde foi estudar e tocar em bares, em 1984. Participou do “I Seminário Brasileiro da Música Instrumental”, idealizado por Toninho Horta e realizado em Ouro Preto, em 1986. Nessa época, estudou violão com Amauri Aranha e trabalhou como percussionista em diversas bandas, como a instrumental Nhoc. No teatro, tocou em peças como “Zumbi”, “Os Saltimbancos”, “O Trem das Vertentes” e “Tempestade” (tendo feito a trilha sonora da última). Acompanhou diversos artistas, entre eles, Amelinha, Oswaldinho do Acordeon e Sivuca.

Em 1994, foi o vencedor do “I Festival do Tribunal de Justiça de Minas Gerais” com a composição “Búzios”, interpretada pela cantora Loslena e julgada pelo emblemático letrista Fernando Brant. Em 2001, lançou o primeiro álbum, “Cabrália”, com participações especiais do saxofonista Chico Amaral, do guitarrista Celso Moreira e do percussionista Sidinho Moreira. O show do disco percorreu o Sudeste por quase uma década e foi aclamado pela crítica, ganhando elogios de ninguém menos do que Milton Nascimento. Entre 2011 e 2013, realizou a sua primeira turnê internacional, passando por Portugal, Itália, Espanha, França e Inglaterra, registrada em dois DVDs. Após dois anos de pandemia, ele retornou aos palcos do Rio de Janeiro – onde não se apresentava desde 2019 – com um time de artistas renomados. Desde então, tem promovido diversos lançamentos musicais com artistas como Kiko Continentino e Flávio Venturini.


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Hélder Viana se une a Beto Guedes e Toninho Horta no single “Pra Bem Longe”

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