Na tarde desse sábado, dia 1, rolou o Gas Festival, na chácara do Jockey, em Sampa. Os destaques do dia ficaram por conta das revelações da cena rock brasileira como NX Zero, Fresno, Hateen e Strike.

Marcelo D2 e Detonautas representaram o lado mais adulto da cena musical brasileira e foram as últimas atrações do dia, subindo ao palco Gas já à noite.

E claro, com a música, o pessoal dos esportes radicais como Skate e Bike Trial estiveram em vários pontos do Jockey fazendo suas performances. O campeão Sandro Dias, do SK8 e sua namorada, Fabíola da Silva, craque no ‘in-line’, foram alguns dos destaques.

Bate Cabeça, coro e covers

Em uma primeira impressão sobre os shows mais ‘importantes’ que aconteceram no Gas, o que se poderia dizer é que haveria um monte de emos com seus all-stars, suas calças Skinnies e camisetas listradas com a cara fechada sem curtir nada.

Na verdade, até tinha, na maioria, muitos emos. Mas o que foi mais legal é a energia que o pessoal mostrou ter durante um show e como sabem curtir o som de sua banda favorita. Durante a performance do Strike, os novos mineiros do rock, a galera pulava em peso e cantava junto os maiores hits da banda, como Paraíso Proibído, Caiu na Babilônia e Pra ela Voltar.

“Foi muito Hard Core. A melhor música, com certeza, foi Paraízo Proibído”, revelou Lucas, 14 anos, fã do Strike. Além de cantar as prórprias músicas, os caras também fizeram covers. Incluíram no show Basket Case, do Green Day e All The Small Things, do Blink 182.

Muito contagiante e, sem dúvida, foram os shows do Fresno e NX Zero. Em palcos diferentes (Fresno na arena Bike Trial e NX no palco Gas) os caras também conseguiram arrastar seus fãs.

Na apresentação do Fresno a galera cantava junto, principalmente durante os sons Quebre as Correntes e Polo. Tinha até roda de ‘bate-cabeça’ com um pessoal se matanto de tanto dançar e se bater lá no meio.

Mas, no meio de tantos fãs, a gente sempre encontra aqueles mais revoltados que nega a qualidade de Emo e ainda revela certa raivinha daqueles que gostam da banda só porque “é modinha”, como Lahrissa, de 17 anos , fã do Fresno e de muitas outras bandas desse estilo.

“Eu conheço os caras bem antes de fazeram sucesso e serem chamados de Emos. Dá raiva agora ver esse monte de gente curtindo e dizendo que é emo só porque tá na moda”.

Assim que o show do Fresno acabou só se viu o pessoal correndo pro palco Gas pra ver NX Zero. Quer dizer, garantir lugar na arena e conferir o show mais de perto.

Isso já era umas sete da noite e fazia poucos minutos que o Hateen tinha começado seu show. Liderado por Koala, os caras tocaram os hits acompanhado em coro pela galera, como 1997, e surpreenderam ao arriscar cover de White Stripes com Seven Nation Army e U2, dando algumas desafinadinhas na guitarra, com Beautiful Day.

A galera foi ao delírio mesmo, principalmente as meninas, quando Di (foto) deu suas caras no palco. Pulando muito e chamando a galera pra agitar junto, o vocal parecia mais um líder de uma banda já experiente , com anos na estrada.

Depois da apresentação do NX, quase 22h, veio D2 e, em seguida, Detonautas. A arena Gas já não estava mais tão cheia, porque muita gente teve que ir para casa cedo – já que a maioria do pessoal tinha entre 12 e 16 anos.

No geral, o festival foi muito divertido e deu vontade de pedir Bis. Di, do NX, fez questão de dizer, durante seu show: “Podia ter um desse por mês, esse show vai ficar marcado na história do Nx Zero”.

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Gas Festival bomba com NX Zero, Fresno e muito rock brasileiro!

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