Exclusivo! Kaya Conky fala sobre dificuldades em ser drag queen e funkeira (Foto: Divulgação)

A cantora Kaya Conky falou com exclusividade ao Virgula sobre como é enfrentar as barreiras do preconceito que sofre tanto por ser drag queen quanto funkeira nos dias de hoje no Brasil. Kaya chegou com mais um projeto de sucesso na semana passada.

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Na última quinta-feira, a cantora e drag queen lançou seu primeiro álbum da carreira, intitulado “SEXTAPE”. O projeto conta com 11 faixas, dentre elas, feats com Grag Queen, A Travestis, Puterrier e Baile do Gunna. Além disso, chega acompanhado de um material audiovisual com dez visualizers, disponibilizados em seu canal do Youtube.

Neste projeto, Kaya buscou trazer situações e experiências sexuais que marcaram sua vida, para que as pessoas sintam mais de sua autenticidade e liberdade. Por outro lado, confessa que trazer o “explícito”, tanto nos versos dos singles, como das produções, é a maior questão que encontra com seu trabalho.

As dificuldades ficam ainda mais intensas por ser uma drag queen, que canta funk com letras sem restrições. “Mentes pequenas tendem a reduzir músicas com letras mais safadas a algo de qualidade inferior ou que não tenha exigido uma certa complexidade para sua concepção, o que não é verdade”, declara.

Acreditando que trazer essa liberdade ao seu trabalho é uma ótima forma de combater preconceitos, Kaya diz que não procura contrariar comentários negativos que recebe com suas canções. “A essa altura do campeonato eu já não sinto vontade alguma de querer provar o contrário pra alguém. A arte é algo muito subjetivo”, diz.

Para a cantora, cada projeto tem seu valor, assim basta o público respeitar a escolha pessoal sobre a maneira que cada um deseja seguir sua carreira, principalmente dentro de um gênero que já é muito julgado.


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Exclusivo! Kaya Conky fala sobre dificuldades em ser drag queen e funkeira

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