O problema não é o reggae. É que simplesmente não dá. Não consigo. Armandinho superou todas as minhas expectativas. Eu odeio Desenho de Deus.

O pior é que por isso, pelo meu direito de detestar essa música, as pessoas começam a julgar minha personalidade. Não gostar de uma música ‘delicada’ para uns, ‘romântica’ para outros, ‘grudenta’ pra mim, parece nos transformar em um ser de outro mundo. Ainda mais quando metade da população adora a música. Ninguém tem que gostar de uma música porque ela está no topo das paradas.

Desenho de Deus não tem nada de romântico. E desde quando Deus desenha? Deus faz tudo rápido, fecha os olhos e realiza o que ele quiser. Não tem essa de desenhar… Na beira do mar ainda. Acha que Deus ia dar bandeira assim? E o mais absurdo: Deus não namora…

O cúmulo do absurdo foi ler uma matéria que classificava Armandinho como fenômeno do rock. Não é porque começam com a mesma letra que rock e reggae já são a mesma coisa. Pára o trem que eu quero descer!

A febre da música passou e aí veio outra. Ursinho de Dormir é pior porque o cantor se declara para um ursinho. Diz que tem um beck pra depois. Já parou pra pensar na cena ridícula de um ursinho fumando? Ah, e pra variar, ele quer por que quer levar o ursinho para o mar. Que fixação por mar é essa?! Meu Deus! Ah, chega de Deus.

No final das contas, a descoberta é a seguinte: eu odeio as músicas do Armandinho, e estou a um passo de odiar o mar.


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Estréia da nova Coluna: Músicas que eu odeio!

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