Por Nasi
Só porque eu tive a coragem de tomar a iniciativa de tornar pública as férias do IRA!, algumas pessoas – por questões de ego, vaidade e dinheiro – querem, a qualquer custo, me fazer de louco, nem que seja preciso inventar histórias, criar situações… Mas que bobagem! Todos sabem que louco eu sempre fui! Eu, Iggy Pop, Marylin Manson, Ozzy Osbourne, Johnny Rotten, James Brown, etc… Só que a minha loucura vem do rock e não de “outras coisas”.

Para “abafar” as verdades sobre o IRA! já falaram de clínica de recuperação, de uso de entorpecentes. Tentam me desqualificar, por motivos ridículos e mesquinhos. Enfim, coisa de quem não quer sair do poder e nem largar o dinheiro. Essas pessoas, que não dão a cara pra bater e ficam se escondendo, andam falando por aí que estou louco, . Isso, às vezes, me faz lembrar daqueles três macacos: um não vê, um não fala, e outro não ouve. E um é careca, eu acho… Bom… (risos)

É público e não tenho vergonha em dizer que me submeti a tratamento em uma clínica por 28 dias, em abril de 1997. Tive alta e, graças a Deus, encontrei uma irmandade anônima de ajuda que freqüentei por 3 anos seguidos diariamente. Inclusive, fui coordenador do maior grupo da América Latina.

Tenho orgulho de ser um vencedor, onde 90%, infelizmente, naufragam. Tive a oportunidade e a coragem que muitas pessoas que conheço não têm. Pessoas que dizem usar socialmente, eventualmente, esporadicamente, inocentemente.

Eis meu exame toxicológico feito em renomado laboratório, cujo resultado só poderia dar negativo. Lanço o desafio a todos aqueles que me caluniaram e difamaram para que também se submetam a idêntico exame só para mostrar a este site, a seus filhos e a si mesmos, que são naturalmente loucos de verdade, assim como eu. Isso, evidentemente se der negativo, claro!!! HÁ! HÁ! HÁ!

Mas voltando ao assunto, quero dizer que os problemas da banda não são de agora e nem foram criados exclusivamente por mim. Para mostrar a verdade, transcrevo abaixo alguns trechos da carta assinada recentemente (04/09/2007) pelo meu irmão – e ex-empresário – Airton Valadão Junior, que trazem à tona o verdadeiro clima do grupo:

“Dada a real situação de intolerância e ignorância apresentada nas últimas semanas, por incrível que pareça, superando em gênero, número e grau o que passei com vocês nestes últimos 20 anos de minha vida profissional, toda esta deterioração profissional a qual esta banda se encontra é culpa única e exclusiva de vocês 4 mesmo, pois todos de uma forma ou de outra, apesar dos avisos dados aqui pela empresa, apesar dos pedidos, apesar dos caminhos diferentes traçados e ‘combinados’ entre nós, fizeram questão de deixar como está e agora, acabam neste muro de lamentações que nos encontramos.

O IRA! ‘parando’ pode até voltar, mas voltará MORTO, como já quase está, tenso, neurótico, desordenado e no caminho de afundar, da forma que vcs semearam nos últimos meses, ou melhor, nos últimos anos. Parar desta forma não é correto e não resolverá nada, pois o nosso problema é de comportamento e não de cansaço ou necessidade de férias, já que pelo visto o IRA! deverá parar. Semeou-se muito o tal ‘vamos parar’, o tal também este é o último ano do IRA! e porque não dizer, o ‘Parei, ano que vem é a minha carreira solo que terá exclusividade’… pois bem, isso foi sempre martelado com grande ênfase e sempre em tom de ameaça pelo Edgard e que depois de um tempo, para não ficar com discurso diferente e até gostando da idéia, mais que o próprio que implantou a mesma na banda, passa para o Marcos a paternidade deste ato, só que alguém resolve levar adiante.
(…)
Vejo gigantescas incoerências nesta banda já há duas décadas… ouço quase todos os dias um falando mal do outro… ou ouvindo sempre que um falou mal do outro, melhor dizendo e quando se encontravam, parecia que nada tinha acontecido…

Incoerência também é falar em seqüência da banda sem A, B ou C em 2008, sendo que este mesmo que está pregando isso semeou tanto esse final da banda não só em discurso, mas em atitudes, sendo incoerente com situações ‘fechadas’ em reuniões e também neste próprio ano, também usando este discurso do ‘já deu’, ‘acabou’, etc… incoerência que já se chegou a falar que seria absurdo a banda seguir desta forma.

Encontro mais ‘incoerência’ também no discurso de quem sai, pois quando Edgard já por dezenas e dezenas de vezes ameaçou sair, outros guitarristas, pelo que sei, foram no mínimo, ‘pensados’, para uma seqüência… e agora que este sai… não quer que se tenha uma seqüência.
(…)

Decide-se e pronto o que é melhor pra ‘mim’, dane-se se não é bom para os outros, esse é o lema, ou melhor, sempre foi, então vamos nos conformar.

Dada a ‘conformação’, vamos à seqüência dos fatos, pois estamos praticamente há 90 dias do término das operações desta banda e a ‘conta precisa ser fechada’…”

Pois é pessoal, dá pra perceber que eu não estava mentindo, quando falei que a situação era insustentável. E isso, em se tratando de banda de rock, é normal. A crítica que faço está na idéia de certas pessoas em disfarçar e fingir que nada está acontecendo, como se as pessoas fossem bobinhas e idiotas, como antigamente. Não dá mais pra agüentar tanta falsidade e hipocrisia.

É por isso que tô aqui de novo! Porque falo quando tenho o que falar. Não sou daqueles, como uns e outros, que ficam calados, ou dando notas conjuntas, com frases feitas e declarações politicamente corretas, tudo para “abafar” as coisas erradas. Sabe aqueles que ficam chorando se fazendo de santo, de “honestinho de plantão”, tipo: a verdade prevalecerá? Que coisa batida!!

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Coluna do Nasi: ''Todos sabem que sempre fui louco'', confira o texto

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