Ziggy Marley fez a alegria do público que assistiu ao primeiro show da turnê do novo disco, Love is my Religion, no Brasil, principalmente quando desfilou não só as suas músicas, mais alguns clássicos de Bob Marley como Positive Vibration, Stand Up, Concrete Jungle, Africa Unite, No More Trouble, música acompanhadas em coro.

Aliás, nada mais justo para um público formado por uma geração que não conheceu Bob Marley vivo, mas faz questão de carregá-lo em bandeiras, camisas e boinas. Melhor ainda foi quando Ziggy pulou imitando a dança do pai. A reação do público foi instantânea.

Com cabelos abaixo da cintura, uma estatura mediana e a tranqüilidade em pessoa, mesmo com a grande influência de Bob, Ziggy consegue ser um artista que não vive na sombra do pai. É independente.

Sem set list programado – soube-se que ele ia decidir quais músicas tocar na hora, de acordo com a energia da platéia – ele cantou poucas músicas do novo trabalho como Love is my Religion, que dá nome ao disco, Be Free, A Lifetime, e também músicas de seu CD anterior Dragonfly, como a ótima Looking.

Canções gravadas com a banda The Melody Makers, que serviu de base para Ziggy no início de sua carreira, também entraram no repertório como Concious Party e Justice, uma das mais belas letras de Ziggy, que no começo da música, pediu que “seja feita a justiça para seus filhos”.

Acompanhado de sete músicos e duas backing vocals que ditavam os passos das músicas, Ziggy fez um show de mais de uma hora e meia, e voltou para um bis de cinco músicas. Encerrou com Love is my Religion e saiu do palco com a platéia cantando o refrão, que traz a mensagem daquilo que ele considera essencial para todas as pessoas: o amor.


int(1)

Ziggy Marley canta o amor e Bob Marley num show de 'vibrações positivas'