O Skol Beats 2008 foi co-produzido pelo público, certo? Então nada mais justo do que passar a bola para eles e deixar que a própria galera comente o que vivenciou por lá durante as 14 horas de festival.

A equipe de reportagem do Virgula Música ficou na cola de Rafael Cardoso (26), Pâmela Morais (25) e Luiz Moraes (18), que foram juntos ao festival e só sairam de lá quando a madrugada já estava acabando. Pâmela e Rafael são melhores amigos desde os tempos da faculdade de publicidade. Já Luiz entrou para turma a pouco tempo, mas já formam um trio inseparável. “Quase todo final de semana estamos juntos na balada. Adoramos ir ao D-Edge”, disse Rafinha.

A trupe chegou ao Anhembi por volta das 23h, direto para o aguardado show do Justice. Fãs de techno, electro e house e maximal, estavam muito empolgados para ver o duo francês. “Estou morrendo de vontade de fazer xixi, mas não perco a entrada deles no palco por nada”, comentou Luiz, se segurando enquanto aguardava o começo do show.

Assim como boa parte dos presentes, vibraram bastante com o Justice, principalmente durante a contagem regressiva que fechou a apresentação da dupla. Do palco principal, seguiram para tenda Skol Beats, para pegar o finalzinho do set do brasileiro Anderson Noise e em seguida se jogar ao som de Dubfire, que lotou a tenda.

“Isso não foi feito por mim”

Apesar de estarem bastante empolgados darem sinais de que estavam se divertindo muito, o grupo não se mostrou 100% satisfeito com a organização do festival. “O preço da cerveja, vendida a R$ 3, está bom. Mas, em um dos bares, a cerveja estava quente. Fui até outro, e consegui comprar uma gelada”, contou Luiz. “Acho que até poderiam cobrar mais caro pela cerveja, mas oferecer vodka também. Quem não gosta de cerveja fica sem nada alcoólico pra beber”, reclamou também Rafinha.

Sobre o line-up da sexta edição do Skol, as críticas foram enfáticas. “Acho que dá para definir o line-up em uma palavra: segmentado. Tem um para cada: um trance, um minimal. O único que apareceu mais foi o maximal”, analisou Pâmela. Todos os três concordaram que Pendulum foi a pior apresentação da noite. “Foi terrível. Só cortou minha brisa. Sério que era drum’n’bass isso? Achei bem distante de drum’n’bass”, disse Luiz.

Apesar dos furos no line-up, o grupo elogiou a organização e infra-estrutura do festival. “Os banheiros estão bons. Tem até papel higiênico! A infra-estrutura está legal. Também gostei do transporte. Os passes para metrô que pegamos quando compramos os ingressos não funcionaram na Estação Brigadeiro, mas os funcionários estavam informados sobre o Skol Beats e trocaram para a gente numa boa”, disse Pâmela.

Já no meio da madrugada, nossos entrevistados ficaram de bode com o atraso de 30 minutos para o início do Digitalism e resolveram pular as últimas atrações. “Vamos direto para o after party no D-Edge”, disse Rafinha. Irritado com o atraso, Luiz tirou onda com o marketing da nona edição do Skol, que se baseava na co-produção do festival pelo público. “Desculpa, mas isso aqui não foi feito mim”, ironizou.

Veja aqui galeria com os artistas que se apresentaram no Skol Beats 2008

Publieditorial: Mulher cria vestido que vira porta pra comer BIS escondida

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Veja como foi o Skol Beats 2008 pelos olhos de quem se jogou no festival