Um festival como o Skol Beats não se faz só de música. Aproximadamente 14 horas de farra ao lado dos amigos, em meio a 15 mil pessoas, rendem muitas histórias e momentos divertidos. Selecionamos dez situações presenciadas e vividas por nossa equipe que nos fizeram em algumas horas morrer de rir e em outras ter vontade de chorar. Confira nossa lista de gonzo de fatos inesquecíveis do festival:

10. Esbarramos com o sorridente Philip A., do Killer on The Dancefloor, que contou ter tido um momento “emo” no camarim pouco antes de subir ao palco Skol Live. “A emoção foi tão grande que comecei a chorar. É que colocamos muito coração nessa apresentação”, contou Philip, que abriu o festival com muita competência ao lado do parceiro Fatu.

9. Apesar de termos sido bem atendidas em todos os outros momentos, não há como omitir este: uma pessoa de nossa equipe foi grosseiramente atropelada por um carrinho de venda de bebidas da Skol quando tentava trocar suas fichas por uma cerveja. O funcionário truculento que guiava o carrinho gritou que os tickets genéricos de R$ 1 adquiridos por ela no caixa poderiam apenas ser trocados por água. Como assim?

8. O rock-drum’n’bass do Pendulum rendeu tanta barulheira que extrapolou o possivelmente dançável. Poderia até ter funcionado em outro contexto, mas destoou tanto do restante das atrações que quase fez a receita sonora do Skol Live desandar…

7. Após chegarmos ao Anhembi com uma antecedência razoável para acompanhar o festival desde sua primeira atração, demoramos uma hora para achar a sala de imprensa. Uma seqüência de informações erradas dadas por seguranças e a falta de sinalização difulcatam muito a vida de quem estava ali para trabalhar.

6. Justice foi decente e levantou o público com hits como Never be Alone (We are your Friends) e D.A.N.C.E. Porém, com o hype mais alto que o som, acabou gerando expectativa demasiada e, no saldo, deixou um gosto de “esperávamos mais”.

5. Um menino com uma camisa com os dizeres “Skol Beats – Maior festival do mundo – Música eletrônica na veia” escritos a caneta deu a maior saudade dos cybermanos. Nunca houve um Skol Beats com tão poucos deles, entusiastas maiores das batidas de edições anteriores do evento. 2008 marcou não apenas uma versão mais enxuta, mas também mais elitizada do festival.

4. Nono Skol Beats, nove primaveras. Não deu tempo para aprender que “DJs” e “WCs” não são grafados com apóstrofe? As placas DJ’s (sic) e WC’s (sic) estavam por toda parte…

3. Rolou uma certa matemática torta no esgotamento de ingressos para o Skol Beats 2008. Como que o mesmo lugar que já recebeu 40 mil pessoas em edições anteriores do Skol Beats pode ter sua lotação declarada com 25 mil pagantes a menos?

2. Já no fim da apresentação de Gui Boratto e banda, avistamos uma senhora solitária, com uma vassoura de piaçava, vislumbrar a imensidão de lixo que a aguardava. Deu até para ver nitidamente um balãozinho com um pensamento: era gritante a expressão de “Por onde começo?”…

1. Outra pessoa de nossa equipe assistia atentamente ao live PA do Digitalism, quando foi interrogada por uma passante. “Quem tá tocando agora?”, perguntou a moça, ao que a repórter respondeu “Digitalism”. E não foi que a menina, confiante e prontamente, repassou a informação para o amigo que a acompanhava? “Ah, tá. É o DJ Talism”.

Publieditorial: Mulher cria vestido que vira porta pra comer BIS escondida

Vestibular 2009 Centro Universitário Senac. Clique e inscreva-se.


int(1)

Top 10: Skol Beats 2008, do trágico ao cômico