Kylie Minogue nasceu em Melbourne no dia 28 de maio de 1968.

Começou como atriz com 11 anos de idade estrelando o drama televisivo Skyways e atingiu a fama internacional ptotagonizando a novela australiana Neighbors.

Em 1987, Kylie lançou seu primeiro single Loco-Motion, cover da cantora britânica Little Eva que havia estourado na Inglaterra quase 10 anos antes.

O single fez um sucesso estrondoso na Austrália e rendeu à cantora uma parceria com os maiores hitmakers da dance music da época, o trio de produtores Stock, Aitken & Waterman.

O trio era responsável pelas composições dos sucessos de artistas como Samantha Fox, Rick Astley e da maior “girl band” da história do velho continente, o Bananarama.

Agora a atriz australiana já tinha tudo para lançar seu primeiro álbum, que finalmente saiu em 1988, no ápice do Eurodance.

Kylie

O debut da cantora contém todos os clichês da produção eletrônica da época. Os estampidos secos da Roland TR808, a drum machine mais popular da época, somados aos efeitos de sintetizador repetidos à exaustão, ao clima quase new wave e aos samples arcaicos como barulho de palmas e sirenes.

O disco começa com I should be so lucky, que foi n° 1 na Australia, Ingaterra e EUA e foi escrito em 10 minutos, enquanto Kylie estava na sala de espera dos estúdios de Stock, Aitken & Waterman.

A energia do começo do álbum começa a perder o encanto à partir da faixa 4, It’s No Secret, já que a repetição de linhas de teclado começa a deixar a desejar.

Em Got to be Certain, outro hit do álbum, o clima é de festa new wave. Quase dá pra ver as pessoas dançando de ombreiras no meio do raio laser.

Turn it into Love cai para um lado mais do futurepop, com uma base cadenciada que mostra os primeiros passos dos produtores europeus rumo ao trance.

A última faixa do disco é Love at First Sight. Que tem uma linha de baixo bem legal, mas depois que o refrão se repete pela quinta vez, não tem como não se zangar com a moça.

O debut de Kylie Minogue é no máximo condizente com a época, já que não traz nenhuma evolução ao som que era sucesso em 1988.

No geral Kylie é muito repetitivo, as vezes até meio bobo para qualquer pessoa que não tenha balançado o esqueleto ao som do dance-pop dos anos oitenta.


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O Pior do Melhor: 'Kylie', da Kylie Minogue