Léo Maia e Ed Motta tem mais que genes musicais em comum. Em seus mais de quinze anos de carreira, com dez discos lançados, trilhas sonoras e outros projetos musicais, Ed soma qualificações como cantor, compositor, multiinstrumentista, arranjador e produtor. Já Léo, não se rendeu às facilidades do mercado e impôs seu trabalho, Cavalo de Jorge, até encontrar uma gravadora que apostasse nele. E encontrou. Tim Maia ficaria feliz – e deve estar – com a independência musical do filho e sobrinho.
Memórias a parte, o encontro de Léo e Ed Motta no mesmo palco já era esperado há muito tempo. A primeira vez se deu de forma discreta, num show onde Ed convidou Léo para dar uma canja. Daí para pensar num show com os dois não demorou muito.
“Eu ousadamente convidei o Ed para fazer um show”, revelou Leo Maia ao Virgula, em uma rápida entrevista por telefone. Nitidamente feliz com o ‘duo’, Léo comenta que existem semelhanças entre seu trabalho e o de Ed, a quem chama de “jovem mestre da MPB”. “Sempre comprei os discos de Ed e acompanhei sua carreira”, diz ele que cresceu convivendo com nomes como Jorge Ben Jor, Paulinho Black, Robertinho Silva, Serginho Trombone entre outros.
No repertório, clássicos da carreira de Ed e de Tim Maia, além é claro, de músicas do primeiro disco de Léo Maia.
Se tocar no dia 7 de setembro, dia da pátria, torna o encontro mais emocionante? Sim, responde Léo, que completa dizendo que para ele este “é um mês, uma semana, um ano especial”.
