Jennifer Lopez
Jennifer Lopez está sob fogo cruzado por ter cantado para o ditador do Turcomenistão no dia do seu aniversário. O antigo estado soviético é considerado um dos países mais repressivos do mundo.
O representante de Lopez diz que tratava-se de um evento corportativo da companhia estatal chinesa de petróleo e que apenas calhou de cair no aniversário de Gurbanguly Berdymukhamedov.
Mas J.Lo não foi a primeira popstar a cometer o mesmo erro. Beyoncé, Nelly Furtado, Michael Jackson, Sting, Lionel Richie, Queen e James Brown haviam cometido o mesmo erro. O site The Cut, da New York Magazine, fez uma retrospectivas com esses casos.
Fotos: Reprodução/The Cut
Em 2006, o clã Gaddafi levou Lionel Richie à Líbia para um evento que tinha como objetivo lembrar os 20 anos do ataque dos Estados Unidos a Trípoli e Bengazi. Aisha Qaddafi, filha do ditator Muammar Gaddafi teria sido a responsável por recebê-lo.
Nelly Furtado também fez show para o clã Gaddafi. Ela confessou pelo Twitter ter recebido US 1 milhão para se apresentar em um hotel na Itália em 2007.
Mesmo com um boicote declarado ao apartheid, regime racista da África do Sul, o Queen apresentou-se no país em 1984, enquanto Nelson Mandela (na foto) estava preso.
Até tu? Em 2009, Sting tocou para a filha do sanguinário ditador do Uzbequistão Islam Karimov.
Junto com B.B. King, Celia Cruz e outros, James Brown apresentou-se em 1974 durante um festival promovido pelo ditator Mobutu Sese Seko, no então Zaire, hoje Congo. Os shows faziam parte das atrações em torno da luta de boxe entre Muhammad Ali e George Foreman.
Após ter sido acusado de abuso contra crianças e ter sido absolvido, em 2005, Michael Jackson se refugiou no Bahrain, com seu amigão sheik Abdullah bin Hamad al-Khalifa, filho do rei e ditador