Anitta compartilha segredo de beleza com seu sangue; médica explica (Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira, Anitta revelou que inclui um creme facial feito com seu próprio sangue em sua rotina de cuidados com a pele. Durante uma transmissão ao vivo no Instagram, a cantora compartilhou alguns passos de sua rotina de skincare.

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De acordo com Anitta, ela não costuma perder tempo escolhendo produtos de beleza, mas há um creme em particular que ela não abre mão, pois o auxiliou no combate às espinhas. Ela encerra seu tratamento com um creme feito a partir do plasma de seu próprio sangue.

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Anitta explicou que o produto foi  fabricado por uma profissional nos Estados Unidos. No Brasil, conforme explicado pela médica Fernanda Nichelle, que atua exclusivamente na área estética, a utilização de sangue, também conhecida como Plasma Rico em Plaquetas (PRP), é proibida pelos médicos de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM).

“É importante destacar que o uso de sangue para fins estéticos é proibido no Brasil. Segundo o Conselho Federal de Medicina, essa prática não possui embasamento científico nem apresenta resultados consistentes, portanto, o plasma rico em plaquetas é proibido. É comum que no exterior essa técnica seja utilizada. Normalmente, o sangue do paciente é coletado, as plaquetas são separadas dos glóbulos vermelhos e, em alguns casos, são injetadas no rosto ou couro cabeludo do paciente. No entanto, no Brasil, os médicos não podem realizar esse procedimento para esse propósito”, declarou  a Dra. Fernanda.

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“Parece que o que foi feito na Anitta, como realizado fora do Brasil, envolveu a coleta do sangue e a aplicação tópica do sangue na forma de creme no rosto. Ainda não temos evidências científicas sólidas sobre essa aplicação. Em relação ao outro creme clareador, é comum e aceitável que os médicos manipulem cremes com uma variedade de ingredientes ativos. No entanto, o uso direto de sangue não é respaldado pela ciência como uma prática adequada para aplicação facial. Além disso, é importante lembrar às pessoas que não se trata apenas de coletar o sangue e aplicá-lo no rosto, pois existem riscos envolvidos”, afirma a especialista.

Nichelle ressalta que esse procedimento pode apresentar riscos, como infecção e transmissão de doenças. “Esses riscos incluem a possibilidade de infecção e transmissão de doenças. Portanto, é crucial ressaltar que esse procedimento foi realizado em um país que não é o Brasil, pois aqui é proibido, e provavelmente foi realizado com base em uma técnica difundida no exterior e não no Brasil”, finaliza.

Dra. Fernanda Nichelle – Médica,  atua exclusivamente na área estética e está à frente da Clínica Fernanda Nichelle. Atualizações na Universidade de Harvard e Universidade de Michigan. CRM/RS: 36.168 CRM/SP: 154.072


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Anitta compartilha segredo de beleza com seu sangue; médica explica