O Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia proibiu nesta sexta-feira (11) os treinadores da rede de parques aquáticos SeaWorld de se apresentarem em shows aquáticos junto com orcas, conhecidas como “baleias assassinas”.

A corte rejeitou a apelação apresentada pela companhia, que tem vários parques nos Estados Unidos, contra as normas de segurança emitidas pela Administração de Saúde e Segurança Ocupacional do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, que impediam os treinadores de se aproximar destes animais potencialmente perigosos.

Por dois votos a favor e um contra, o tribunal de apelações manteve as exigências do Departamento de Trabalho e sentenciou que as medidas de segurança da empresa eram inadequadas e não protegiam o suficiente seus trabalhadores. A empresa tem a opção de apresentar um recurso para levar o caso à Suprema Corte.

A Administração de Saúde e Segurança Ocupacional exigiu em seus novos requisitos de segurança que fossem instaladas barreiras físicas entre os treinadores e as orcas. Estas normas foram estabelecidas em 2010, poucas semanas depois da morte de uma das treinadoras do SeaWorld provocada por uma orca chamada Tilikum, que já tinha matado antes outras duas pessoas, durante um espetáculo no parque de Orlando (Flórida).

O cetáceo, que pesa seis toneladas, chegou ao SeaWorld de Orlando em 1991 com fama de ter matado um treinador no Canadá e, em 1999, foi relacionado ao falecimento de um turista que tinha passado por uma área proibida e foi encontrado morto no tanque de Tilikum. A baleia retornou aos espetáculos em 2011 e, desde então, não voltou a ocorrer nenhum episódio similar.


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Tribunal proíbe treinadores do SeaWorld de entrarem na água com orcas

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