Paisagens psicodélicas, cenários de sonhos ou de pinturas expressionistas fazem parte dessas imagens criadas por um software do Google. O software, uma ferramenta de reconhecimento de padrões em imagens que “sabe” reconhecer elementos como rostos, objetos específicos e animais em fotos, recebeu a ordem de reconhecer algo na foto e então modificar a foto para que o padrão reconhecido ficasse mais claro. O processo foi repetido em looping. O resultado é surpreendente: imagens meio perturbadores, meio psicodélicas, e algumas não devem nada pra pintores como Van Gogh. Confira:

Com o que sonham os robôs

Isso é o que o robô faz com a foto de um campo com uma árvore depois de receber o comando em looping de reconhecer animais na imagem
Isso é o que o robô faz com a foto de um campo com uma árvore depois de receber o comando em looping de reconhecer animais na imagem

O software funciona da seguinte forma: o Google cria um banco de dados com um número alto de imagens e as classifica de acordo com o conteúdo delas. Essas imagens abastecem o “conhecimento” do computador sobre aquele rótulo. Com 100 ou 200 imagens de um cachorro, o computador pode aprender com o que se parece um cachorro – e identificá-lo em outras fotos, baseado somente no padrão que ele vê se repetir nas fotos que já conhece. É assim que as imagens da “imaginação” da máquina são criadas: com base em padrões que ela já conhece.

A tecnologia de reconhecimento de imagem do Google, que permite que você busque suas imagens pelo que está nelas (uma busca por “céu”, por exemplo, vai mostrar todas as fotos com um céu que você já tirou), já está disponível no app Google Fotos para Android e iOS (e funciona! Eu testei ;)



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Robôs podem criar obras de arte? Um software do Google está fazendo quase isso