O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o comando da Polícia Militar endureceram o tratamento com os manifestantes contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo, o chamado Movimento Passe Livre

Haddad já afirmou que não negocia em situação de violência e que não vai abaixar o preço das passagens. A polícia diz que vai garantir o direito de ir e vir dos moradores da cidade e não vai deixar fechar avenidas para o protesto.

Antes mesmo do início da manifestação marcada para o final da tarde desta quinta-feira (13), 40 pessoas já estavam detidas, principalmente pessoas com equipamentos fotográficos, fotojornalistas, cinegrafistas e repórteres, incluindo jornalistas do portal Terra e da revista CartaCapital.

De acordo com mensagens no Twitter, pessoas já estavam sendo revistadas nas estações próximas ao Teatro Municipal, local marcado para a concentração dos manifestantes neste quarto dia de protestos.

Apesar de o movimento ter agido de forma pacífica, por volta das 19h, foi impedido de subir para a Avenida Paulista, sendo contido em frente da Praça Roosevelt, na entrada da Avenida da Consolação, com muitas bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo. Várias emissoras de TV mostraram ao vivo quando a polícia partiu para cima dos manifestantes. 

Nota da Anistia Internacional, entidade de defesa de Direitos Humanos, afirma que vê com preocupação o aumento da violência policial para conter protestos, inclusive contra a Imprensa, e defende solução pacífica para o impasse em questão.


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Polícia reprime manifestação contra aumento de passagem nesta quinta, em SP

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