Uma decisão da Justiça deu liberdade nesta sexta-feira (26) ao pastor evangélico acusado de abuso sexual contra três fiéis e que, além disso, praticava circuncisões com tesouras, gaze e analgésicos, confirmaram fontes oficiais.


O juiz decidiu, como medida cautelar, que o pastor está proibido de se aproximar e de agredir as vítimas do processo. Ele estava preso desde a quarta-feira.

O suspeito, de sobrenome Gutiérrez, tem 44 anos. Ele é acusado de abusar sexualmente de dois nicaraguenses e um menor de idade.

Uma das vítimas, identificada somente pelo sobrenome Arroliga, denunciou que teve seu órgão sexual mutilado durante uma circuncisão feita pelo pastor com tesouras, analgésicos e gaze. Ele revelou que o pastor o “ungiu 80 vezes” aplicando óleo em seus genitais, e que, além disso, praticou sexo oral.

O homem era pastor em uma igreja na comunidade de Santa Cruz, província de Guanacaste, a cerca de 250 quilômetros de San José.

De acordo com os testemunhos, Gutiérrez abusou sexualmente de pelo menos quatro pessoas, uma delas menor de idade, com a justificativa de expulsar o demônio de seus corpos por meio da unção de seus genitais.


José Flores
, supervisor nacional da Igreja de Deus Evangelho Completo, disse na terça-feira ao jornal local “Extra” que o pastor foi suspenso após reconhecer que tinha realizado uma circuncisão sem ser médico.


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