Influencer fitness relembra orgasmo durante exercícios físicos: “constrangida” (Foto: Divulgação/CO Assessoria)
A influenciadora fitness Déia Cavalheiro relembrou um episódio constrangedor na academia quando sentiu orgasmos enquanto fazia exercícios físicos. “Eu estava do lado do meu personal trainer quando esse episódio aconteceu. Eu senti orgasmos enquanto estava fazendo abdominais intensos e fiquei com vergonha, mas ele me explicou que isso era normal e tentou me tranquilizar”.
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Déia explica que essa foi a primeira e única vez que o orgasmo aconteceu. Entretanto, essa reação tem nome e se chama “coregasmo”, que acontece pela estimulação dos músculos da região do core.
“Pensei que estava acontecendo alguma coisa de errado comigo. O que eu sentia era uma sensação de formigamento ou tensão sexual crescente durante o exercício, culminando em um orgasmo não genital, mas profundamente satisfatório”, conta Déia.
Coregasmo é um fenômeno pouco discutido e compreendido, mas varia de pessoa para pessoa. “Tive que pesquisar muito para entender essa experiência, porque eu nunca tinha visto nada igual. Como ninguém fala sobre isso?”, indagou a influencer.
A influenciadora conta que sua maior dificuldade é explicar a sensação de prazer para outras pessoas. “Foi um sentimento de êxtase, liberação de tensão acumulada e uma conexão incomum entre o corpo e a mente na hora do orgasmo na academia”.
Algumas pessoas podem se sentir constrangidas, assustadas ou confusas ao vivenciar uma experiência tão íntima e inesperada em um ambiente público, como uma academia. Assim como aconteceu com a Déia Cavalheiro, a preocupação com a percepção dos outros pode causar desconforto e incerteza, levando a sentimentos de vulnerabilidade.
“Foi difícil, mas reconheci que coregasmo não é negativo ou prejudicial. Para aqueles que o experimentam, pode ser uma oportunidade de explorar novas facetas de sua sexualidade e compreender melhor a interconexão entre o corpo e a mente”, explica a influenciadora.
Após essa experiência, Déia tem pensado em truques para evitar constrangimentos quando a academia estiver cheia. “Nunca mais senti algo igual, mas se você passar por isso, uma dica que eu dou é mudar ligeiramente a posição do exercício que está fazendo”, tranquiliza ela.
O termo ficou conhecido em 2011, quando um estudo realizado por cientistas da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, apontou que mais de um terço das 370 mulheres entre 18 e 63 anos de idade entrevistadas já haviam vivenciado um coregasmo, e outras 60% já tinham sentido prazer sexual durante o treino. O estudo mostra que o ápice do prazer feminino acontece pela estimulação do core, que integra 29 pares de músculos que estabilizam a bacia, a pélvis e o abdômen, como os abdominais, os oblíquos, os lombares e os glúteos. Além disso, a fase do ciclo menstrual também interfere para que haja um possível coregasmo, já que há momentos durante o mês em que a mulher produz mais hormônios sexuais.
