Oficiais norte-americanos divulgaram nesta segunda (28) que dois dos quatro suspeitos ligados à Al Qaeda que planejavam explodir o voo da Northwest Airlines rumo à Detroit foram libertados pelo governo norte-americano da prisão de Guantanamo em novembro de 2007.


 


Segundo o site de notícias The Huffington Post, na época os oficiais concordaram em mandar os dois terroristas de Guantánamo para a Arábia Saudita, onde começaram um programa de reabilitação de arte terapia e foram liberados, segundo oficiais sauditas e norte-americanos.


 


Identificados em Guantánamo como os prisioneiros de número 333 (Muhamad Attik al-Harbi) e 372 (Said Ali Shari), eles foram enviados para a Arábia Saudita no dia 9 de novembro de 2007.


 


Foi quando Al-Harbi teria mudado seu nome para Muhamad al-Awfi.


 


Ambos eram de nacionalidade saudita e desde o retorno para seu país após a prisão em Guantánamo teriam tornado-se líderes militares no Yêmen.


 


Segundo oficiais americanos e evidências encontradas em fitas de propaganda da Al Qaeda em 2009, os dois apareciam ao lado de Abu Basir Naser al-Wahishi, que já foi secretário pessoal de Osama Bin Laden.


 


Numa declaração de duas páginas divulgada nesta segunda-feira (28) o braço da Al Qaeda na Península Árabe chamou Umar Farouk Abdulmutallab, preso como suspeito do ataque ao voo da Nortwest, de “herói” e “mártir” por conseguir driblar a inteligência americana.


 


A Al Qaeda disse ainda que os norte-americanos na Península Árabe, assim como o povo americano em geral, continuam na sua mira.


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Terroristas ligados ao ataque em voo da Northwest Airlines eram prisioneiros de Guantánamo

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