Weezer – Pinkerton (Getchoo, mais precisamente)   @polaco_

Em 1996, Rivers Cuomo e seu Weezer colocaram de vez os nerds no mapa mundi do rock, compondo esta obra prima do som alternativo e mostrando que não são só os junkies durões que chegam ao topo. Foi Rivers, e o Pinkerton, que inauguraram esse “geek chic” que se vê por aí nos dias de hoje. Provavelmente, se não fosse por este disco, os nerds ainda estariam sendo trancado nos armários em seriados americanos ao invés de ficar com as gostosas em programas de Tv. A música Getchoo, ainda tem um riffzinho conhecido dos brasileiros por causa dos Los Hermanos. Você consegue identificar? Clássico do rock alternativo!

Luiz Filipe Tavares (repórter de Música)


Carole King – Tapestry   @FlaviaDurante
 
Mulheres na música geralmente aparecem na história da música pop como intérpretes ou performers, raramente como autoras. Pois Carole King representou brilhantemente a categoria das singers-songrwriters e é uma das compositoras de maior sucesso de todos os tempos. Foi gravada por Aretha Franklin, Carpenters, James Taylor, Dusty Springfield, The Byrds, e seu estupendo segundo álbum, Tapestry, ficou nas paradas por nada menos do que seis anos! Pra mulherada ouvir suspirando!

Flavia Durante (editora de mídias sociais)


Clutchy Hopkins – The Life of Clutchy Hopkins  @claricemachado_

Um disco lançado em 2008 criava e cultivava o mistério ao redor de Clutchy Hopkins, um personagem ou uma pessoa real que estaria desaparecido. A parceria “dele” com o multinstrumentista e produtor Shawn Lee resultou nesse disco, que considero um dos mais queridos da minha playlist atual. Alguns videos no youtube juntam suas músicas com desenhos antigos preto e branco do Mickey e videos de Roman Polanski, e parecem ter sido feitos pra isso!

Clarice Machado (editora de imagens)



Nine Inch Nails – canal de vídeos  @denismoreira

A minha dica é o canal de vídeos do Nine Inch Nails, um dos mais legais do YouTube. Lá, é possível encontrar raridades (por exemplo, Peter Murphy, do Bauhaus, fazendo uma jam acústica com a banda), indicações de bandas amigas (e legais) como Ladytron e Queens of the Stone Age e outras curiosidades. E a cereja do bolo são os vários tapes de shows recentes, todos com ótima qualidade de som e imagem, que mostram Trent Reznor e companhia em plena forma. Dá até uma ponta de tristeza, já que eles não vão mais se apresentar ao vivo…

Denis Moreira (editor de Diversão)

 
Fleetwood Mac – Rumours
  @camilorocha

Exemplo clássico de rock milionário, hiper-produzido, movido a baldes de pó, brigas internas e orçamentos milionários de gravadora que não existem mais. Mas tudo pode ser perdoado, porque Rumours é um disco fantástico. Misto de rock pós-psicodélico, pop de rádio, blues, country e folk, cheio de refrões, melodias e arranjos matadores. Segundo a vocalista Stevie Nicks, o Fleetwood Mac fazia sua melhor música quando estava no seu pior estado. Rumours é assim, o extremo desse paradoxo: uma banda no auge e no fundo do poço ao mesmo tempo.

Camilo Rocha (editor de Música)

Camera Obscura – My Maudlin Career   @juzambelo

Último álbum da banda escocesa que vem tocar no Brasil no final de maio. O grupo liderado por uma garota, Tracyanne Campbell, foi apadrinhado no início por Belle and Sebastian e as semelhanças entre as duas bandas são inúmeras. O pop fofo orquestrado é carregado de letras melancólicas sobre inadequação, rejeição e outros tipos de corações partidos.

Juliana Zambelo (repórter de Famosos)

Love Is All – Two Thousand and Ten Injuries
  @stefaniegaspar

O punk do Love Is All chegou ensolarado no álbum Two Thousand and Ten Injuries, que mistura tantos ritmos e sonoridades que parece mais um encontro do axé com indie rock do que um trabalho que segue a definição clássica do punk. Two Thousand and Ten Injuries é daqueles álbuns tão divertidos que quando você começa a tentar encaixá-lo em uma definição fixa, ele termina e deixa um gostinho de quero mais.

Stefanie Gaspar (repórter de Música)

Ogi – A Vaga 
@CarolPatrocinio

O disco de estreia solo do MC Ogi ainda não foi lançado, porém o rapper resolveu apostar numa forma de divulgação não muito utilizada no Brasil: o lançamento de singles. O primeiro trabalho do CD solo já fez barulho e agora a segunda faixa lançada promete mexer com a  segurança de muitos rappers brasileiros. A indicação de hoje vai para o segundo single do disco Crônicas da Cidade Cinza, em que o integrante do grupo Contra Fluxo vem trabalhando. A faixa A Vaga tem beat do DJ Zala e segue a linha ‘storytelling’ de Ogi, que se utiliza de personagens cotidianos para mostrar seu recorte do mundo e contar uma história cheia de opinião e consciência social. O flow (levada) da música faz você querer dançar antes que perceba, mas semdeixar o que é dito em rima passar batido. 

Carol Patrocínio (repórter de Famosos)

Roberto Carlos – Exposição 50 Anos  @tiagoagostini

Se há um motivo para visitar a exposição que celebra os 50 anos de carreira de Roberto Carlos, na Oca, em São Paulo, é o segundo andar. É ali que estão os vídeos que revisitam a carreira do Rei, cada um se focando na relação de Roberto com outro artista da música brasileira. Erasmo Carlos, o eterno parceiro, Wanderléa, a musa da Jovem Guarda, e Tim Maia, o amigo que o ensinou a tocar violão popular, possuem lugar de destaque, mas o melhor vídeo é o que trata de sua relação com Caetano Veloso. Nele, os dois lembram a visita de Roberto aos exilados Caetano e Gil em Londres e como o baiano chorou ao ouvir pela primeira vez a então inédita As Curvas da Estrada de Santos. O encontro marcou tanto a vida do Rei que ele compôs Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos em homenagem a Caê. A exposição ainda traz diversos itens de memorabilia do acervo pessoal do cantor, como roupas, carros, troféus e presentes recebidos dos fãs. Na parte interativa, diversas cabines permitem que você cante as músicas do Rei e um mini-estúdio traz a possibilidade de mixar os instrumentos em três músicas. A exposição fica aberta até o dia 8 de maio.

Tiago Agostini (editor de Home)

Napalm Death – From Enslavement to Obliteration @Jexxx

Antes de comandar a seminal banda britânica de doom metal Cathedral, Lee Dorrian era o frontman dos reis do grindcore, Napalm Death. Depois de deixar sua marca no lado B do clássico Scum (1987), Lee assumiu o vocal de vez no “letal” From Enslavement to Obliteration. O disco, segundo de estúdio do Napalm, traz porradas como Lucid Fairytale, Private Death, It’s a M.A.N.S World, Unchallenged Hate e outras hecatombes sonoras espalhadas pelas 22 faixas do disco. Lee saiu do grupo após o lançamento do álbum, mas foi muito bem substituído pelo ex-vocalista do Benediction, Mark “Barney” Greenway, que com um som mais técnico e nada acessível, fez e ainda faz a alegria dos fãs de barulheira espalhados pelo mundo.

Jean Felipe (repórter de Música)


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