A cantora Ashley Tisdale teve um início de carreira bastante turbinado: começou sua trajetória aos três anos e, com apenas 12, já havia cantado para o presidente Bill Clinton. Posteriormente, ela se tornou uma das queridinhas da Disney, abocanhando um papel importante em High School Musical e diversas participações em séries do Disney Channel.

Sua estréia no mercado fonográfico, com o lançamento de Headstrong, em 2007, não chamou muita atenção. Mas seu segundo álbum de estúdio, Guilty Pleasure, traz toda a responsabilidade da artista em ir além de sua fama de estrela teen e se firmar como cantora e compositora.

O título do álbum diz muito a respeito das músicas do novo trabalho de Ashley. De fato, as canções foram feitas pensando em hits grudentos, daqueles que você tem vergonha de gostar, mas se diverte mesmo assim. Essa é uma das maiores qualidade do álbum: nele, existem canções descompromissadas, mas que ficam na cabeça.

Entretanto, embora a cantora tente se distanciar da imagem de estrela teen, o álbum se parece muito mais com o começo da carreira de Avril Lavigne do que o registro de uma cantora de 23 anos em seu segundo álbum de estúdio.

É inegável que as melodias divertidas de faixas como What If, Me Without You, Hot Mess, It’s Alright, It’s Ok e Acting Out são bem produzidas e abordam o pop adolescente com competência. No entanto, elas falham em mostrar Ashley como uma cantora pronta para ir além da fama de High School Musical.

Como pop adolescente, Guilty Pleasure é muito bom; o problema é que o CD não se sustenta diante de um cenário pop mais desenvolvido e adulto, com estrelas “espertas” como Britney Spears e Lily Allen.

Fica a expectativa para os próximos registros da cantora: será que Ashey consegue se afastar da imagem de estrela teen para se tornar uma estrela pop de sucesso no mundo da música?


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Vazou: Ashley Tisdale não inova em Guilty Pleasure, seu segundo álbum

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