Há um ano, no dia 18 de janeiro, o teto da igreja Renascer localizada no Cambuci, na zona sul de São Paulo, desabou durante um culto provocando a morte de nove pessoas e deixando centenas de feridos. Desde então, o templo foi demolido e sua reconstrução permanece embargada pelo Ministério Público (MP) de São Paulo.

Em dezembro, o MP conseguiu na Justiça a interrupção das obras alegando que a Renascer não atende algumas determinações e traz uma série de prejuízos ambientais e urbanísticos. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo (18), o órgão justifica que a quantidade de pessoas recebidas nos cultos é superior ao indicado pela Renascer, que também não respeita regras que determinam que a igreja “elimine ou atenue o impacto na região, sobretudo quanto ao tráfego”.

De acordo com moradores da região, o embargo da obra é considerado uma decisão positiva. “O embargo foi importante. A gente tem muito medo que aconteçam novos problemas”, afirmou Ana Cláudia Cavalcante, integrante da associação de moradores do bairro, segundo o jornal.

Por outro lado, alguns comerciantes reclamam da queda no faturamento após o desabamento do teto. “Tivemos um prejuízo de até 20% no último ano”, disse Helena Kikuchi, proprietária de um restaurante, ao Virgula.


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Um ano após queda, reconstrução da Renascer está embargada pela Justiça

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