Enzo Micheletti, sobrinho do presidente de fato hondurenho, Roberto Micheletti, e o coronel Concepción Jiménez, chefe da Indústria Militar do país, foram assassinados no norte de Honduras e em Tegucigalpa respectivamente, informou nesta segunda-feira (26) a Polícia Nacional.

O sobrinho de Micheletti tinha desaparecido dias atrás e seu corpo foi encontrado ontem junto ao de outro jovem, perto de Choloma, no norte do país, quando foi reconhecido por seus familiares, enquanto Jiménez foi atacado a tiros na noite de domingo (25), em frente à sua casa em Tegucigalpa, disse o porta-voz da Polícia Nacional, Orlin Cerrato.

O porta-voz afirmou que a Polícia está investigando os dois casos “como um assunto de violência comum”, mas assegurou que “as investigações abrangem todos os aspectos necessários”.

Os crimes foram cometidos enquanto o país segue imerso na crise política causada pelo golpe de Estado que tirou do poder o presidente do país, Manuel Zelaya, no dia 28 de junho.

O corpo de Enzo “já foi reconhecido por seus familiares”, disse Cerrato. No entanto, a outra vítima encontrada ainda não foi identificada, segundo ele.

Os dois corpos foram encontrados no domingo em um terreno de mata alta no setor de Choloma, no departamento de Cortés (norte), mas não foram identificados imediatamente.

Cerrato acrescentou que, segundo informações preliminares da Polícia, Enzo desapareceu na sexta-feira (23) e aparentemente foi morto a tiros da mesma forma que a outra pessoa.

Segundo a imprensa local, Enzo, de 24 anos, era filho de Antonio, irmão falecido do presidente de fato hondurenho, cuja família é originária da cidade de El Progresso, no departamento de Yoro, norte do país.

Já o coronel Jiménez morreu na noite do domingo no Hospital Militar de Tegucigalpa, pouco após ter sido atacado a tiros quando saía de seu carro, em frente a sua casa, em um bairro no setor sul da cidade.

O porta-voz policial disse que os suspeitos são “três ou quatro jovens que estavam em um táxi”.


int(1)

Sobrinho de Micheletti e chefe militar são assassinados em Honduras