O Sindicato dos Jogadores de Portugal voltou a se mostrar contra a convocação de Liédson para defender a seleção do país. Joaquim Evangelista, presidente da instituição, criticou duramente a Federação Portuguesa de Futebol.

“O Liédson é português, e está em condições de exercer os seus direitos. Ele pode ser, por exemplo, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, o que faria melhor do que como atacante, mas não tem necessariamente que ser convocado para a seleção nacional”, afirmou Evangelista.

Outro a ser criticado pelo presidente do sindicato foi o treinador da seleção nacional, Carlos Queiroz. Para Evangelista, por ser de uma geração famosa de jogadores portugueses, o técnico não deveria apoiar convocação de “estrangeiros”.

“[Queiroz] está ligado a uma geração de jogadores portugueses que fizeram a diferença e, estranhamente, convoca jogadores pelo lado da política oportunista, por resultados imediatos”, completou o presidente.

Tanto Queiroz como Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, são a favor da convocação de Liédson desde que o jogador mandou uma carta demonstrando interesse em defender Portugal.

No fim de julho, o sindicato já tinha realizado manifestações contra a convocação do atacante. Segundo a instituição, com a presença de estrangeiros, o futebol português fica ameaçado desestimulando as novas gerações. No momento, o time luso conta com Deco e Pepê que são naturalizados.


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Sindicato dos Jogadores de Portugal volta a combater Liédson na seleção