Se você quisesse assistir a um show de artistas como Fernanda Porto, Arnaldo Antunes, João Bosco, Maria Rita e Luiza Possi, com certeza iria atrás de informações em casas de shows, não é? Mas, nos últimos tempos, cidades como São Paulo tem recebido shows desses e outros artistas de renome em um lugar até pouco tempo bem inusitado: shoppings center. E os clientes, normalmente, não pagam um tostão.
O Metrô Tatuapé é um dos estabelecimentos do gênero que entrou na onda dos shows grátis para a família que vai fazer compras. No último domingo de cada mês, às 13h pleno horário de pico , o local recebe apresentações de artistas como Frejat, Nando Reis, Paulo Ricardo, Luiza Possi, Lobão e Toni Garrido.
Segundo a gerência do shopping, os shows são um verdadeiro sucesso: além de dar credibilidade ao local, também aumentam o lucro das lojas por causa do aumento na circulação de pessoas. Os resultados positivos são compartilhados pelo departamento de marketing do Shopping Metrô Santa Cruz: a assessoria de imprensa garante que o volume de pessoas é bem maior durante os pocket shows que, vez ou outra, são realizados na praça de alimentação.
A ideia principal por trás desses projetos é fazer com que o consumidor não queira ir embora do shopping, mesmo após o fim dos shows. De acordo com a assessoria do shopping Anália Franco, que levou a seu projeto Grandes Encontros artistas como Ed Motta, Lobão, Zélia Duncan e Elba Ramalho, “domingo já é um dia de movimento a priori. Com um show legal, as pessoas acabam almoçando no shopping, ficando mais tempo e comprando mais”.
E a escolha dos artistas, como é feita? Segundo as assessorias dos três shoppings que mais promovem show gratuitos Metrô Tatuapé, Anália Franco e Metrô Santa Cruz , são escolhidos artistas que agradem ao público e sejam grandes nomes, sempre pensando em quem está em evidência e tem repertório de qualidade. Bom para os artistas, para os estabelecimentos e, principalmente, para o público.
