Hoje em dia, reciclar não é apenas moda de ambientalista, é uma necessidade. A humanidade consome muito, mas muito mais do que o planeta pode oferecer. Somente o Brasil produz mais de 240 mil toneladas de lixo por dia. Apenas 2% é reciclado. Outros 3% viram adubo orgânico. O restante, ou seja, a maior parte, vai para aterros sanitários e acaba contaminando o solo e a água de lençóis freáticos e rios.

Isso tudo sem contar o espaço que o lixo ocupa nos aterros e o tempo que os materiais levam para se decompor naturalmente. Uma garrafa de plástico, por exemplo, leva milhares de anos. Mas podemos, e devemos, fazer nossa parte. Cada 50 quilos de papel reciclado evita que uma árvore seja derrubada. O mesmo peso em latinhas de alumínio recicladas representam uma economia 5 mil quilos em minérios. Por fim, material reciclado também é fonte de renda para muitas pessoas, basta ver os catadores nas ruas das cidades, que prestam um importante serviço ambiental.

São quatros os tipos de materiais que normalmente são separados e reciclados:

papel: jornais, revistas, papelão, etc.
vidro: garrafas, copos, recipientes.
metal: latinhas, clipes, papel alumínio.
plástico: garrafas PET, copos, embalagens, sacolas.

É importante saber que isopor também pode ser reciclado. Produzido a partir do petróleo, assim como o plástico, o material é 100% reciclável. O único problema é que são poucos os locais especializados na sua reciclagem.

De qualquer maneira, todos os materiais devem estar limpos e separados do lixo orgânico. Consulte sua prefeitura para saber sobre programas de coleta. Geralmente, a coleta é feita em dias específicos nos diferentes bairros. Caso não houver programa de coleta no seu bairro, é possível ir até locais que disponibilizam latas de lixo adequadas, como supermercados ou parques.

E para quem quer ir mais a fundo na questão, parte do lixo orgânico pode ser separado para compostagem, isto é, virar adubo para terra. É possível usar a técnica até em pequenos jardins de casas, diminuindo assim sua produção de lixo. Clique aqui para saber como.

Também existem materiais que não podem ser reciclados, como parte do lixo hospitalar, ou que, se não forem reciclados, devem ser descartados corretamente, como pilhas e baterias. Todos contém perigosas substâncias tóxicas que podem colocar a população em risco.

Pilhas e baterias são fabricadas com os chamados metais pesados: chumbo, cádmio, mercúrio, entre outros materiais. Esses metais acabam vazando e contaminando o solo e a água de rios. Esta água contaminada chega à cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto. Os metais se acumulam no corpo e, dependendo da quantidade, podem causar graves doenças, como o câncer. Por isso a necessidade de reciclar seus componentes.

Já o lixo hospitalar não é responsabilidade do cidadão comum, mas da própria instituição. De qualquer maneira, devemos ficar vigilantes. Como curiosidade, agulhas, bolsas de sangue ou simplesmente luvas de látex, devem ser separadas de acordo com o risco de infecção que oferecem. Uns podem ir para lixões comuns, outros, no entanto, devem ser incinerados.


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Reciclar é essencial para evitar o colapso dos recursos naturais do planeta