Aconteceu mesmo o que se esperava: Nicolas Chartier, o inconveniente coprodutor de Guerra ao Terror, um dos favoritos a vários Oscar, foi banido da cerimônia que acontece no domingo (07).

A confusão toda aconteceu na semana passada quando ele enviou um e-mail aos votantes do Oscar pedindo votos ao filme de Kathryn Bigelow. “Incentivem o cinema independente. Votem em Guerra ao Terror (…) não no filme de 500 milhões de dólares” (se referindo a Avatar).

Mesmo com o pedido de desculpas do próprio coprodutor, o comitê executivo do Oscar fez uma reunião extraordinária nesta segunda para decidir sobre a punição. De acordo com as regras da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, não é permitido depreciar o filme concorrente e muito menos pedir votos para o seu longa.

Nicolas Chartier, que foi dito como “um produtor inexperiente, de primeira viagem”, sabia muito bem o que estava fazendo e muito menos era um novato na indústria de Hollywood. Se Guerra ao Terror ganhar o Oscar, ele só poderá levar seu prêmio após a cerimônia. Só subirão ao palco os outro três produtores creditados.

Para quem não lembra, Chartier já tinha sido inconveniente ao pedir que seu nome fosse creditado na premiação, já que pela regra da Academia podem ser apenas três nomes. O apressado come cru. No caso dele, frio e sem glamour.


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Produtor que pediu votos por e-mail para "Guerra ao Terror" é banido do Oscar

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