Desde setembro, os fãs do The Strokes começaram a ter um gostinho do trabalho-solo do vocalista Julian Casablancas. Duas músicas do primeiro álbum do cantor, que tem lançamento oficial marcado para o dia 2 de novembro, foram disponibilizadas para download e deixaram todo mundo curioso para ouvir o álbum completo. Nesta semana, o Virgula Música teve acesso às oito músicas do CD e correu para resenhar Phrazes for the Young para vocês.


 


Gravado em Los Angeles, nos Estados Unidos, Phrazes for the Young é um álbum criativo e homogêneo. São 40 minutos de teclados, baterias eletrônicas e vozes com efeito, em músicas por vezes agitadas e dançantes, outras horas bem lentas.


 


De cara, é possível perceber que Julian tentou fazer um trabalho diferente de sua banda original, e ele de fato alcançou seu objetivo. O problema é que as músicas definitivamente não são tão geniais quanto as do The Strokes. Não são ruins, mas estão longe de ser sensacionais.


 


Para começar, se você não curtiu as duas músicas divulgadas, não vale se animar pensando que as outras são melhores. Na verdade, 11th Dimension e River Of Brakelights são duas das melhores canções do CD. A primeira, super animada, é visivelmente inspirada nos anos 80. A outra tem roupagem mais sombria e cheia de efeitos na voz.


 


Então quer dizer que nem vale a pena ouvir o disco inteiro? Não é bem assim. A dançante Left And Right In The Dark anima com as palminhas e é a música que mais dá vontade de cantar junto. Já Tourist começa com uma guitarra muito, muito bonita e, das mais lentas, é a melhor.


 


As outras quatro músicas simplesmente não convencem. Out Of The Blue e Ludlow St. têm uma pegada country meio chata. Glass exagera no teclado parecido com um órgão de igreja e a lentíssima 4 Chords Of The Apocalypse tem um solinho simpático, mas não emociona.


 


Conclusão sobre Phrazes for the Young: nem horrível, nem sensacional. Mas se você quer ouvir a marcante voz de Julian Casablancas num estilo diferente – ou simplesmente é um fã alucinado do cara -, vale a pena escutar.


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Primeiro álbum de Julian Casablancas soa diferente, mas não convence

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